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20/11/2019 - 14h09min

Reunião na Alesc trata do recolhimento de carcaças de animais

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Representantes de agroindústrias, sindicatos da indústria da carne, empresas de desenvolvimento agropecuário e prefeitos se reuniram na manhã desta quarta-feira (20), na Assembleia Legislativa, para debater formas de dar continuidade ao projeto Recolhe, voltado à retirada e destinação adequada das carcaças de animais. A empresa encarregada do projeto interrompeu os serviços ainda em meados de 2018.

Autor da Lei 16.750, de 2015, que regulamenta a atividade em Santa Catarina, Mauro de Nadal (MDB) afirmou que a edição, em outubro deste ano, da Instrução Normativa 48/2019, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), trouxe segurança jurídica para a continuidade do projeto Recolhe, que agora depende principalmente de acertos financeiros entre as partes envolvidas.

Ele explicou que a empresa que realizava o trabalho estruturou uma planta industrial para atender todo o estado, no qual todos os anos são registrados um volume de mais de 700 mil toneladas de bovinos, suínos e aves mortos. Na ocasião, entretanto, apenas uma agroindústria teria aderido ao projeto, tornando a operação inviável financeiramente.

Segundo o parlamentar, a questão teria sido superada durante o encontro entre as partes. “Saio muito feliz desta reunião porque houve sensibilidade da agroindústria em aderir ao projeto, o que não acontecia até então pela falta dessa instrução normativa, que trouxe mais clareza à atividade, às possibilidades de transformação das carcaças e também um pouquinho mais de segurança para que essas empresas possam adaptar as suas plantas.”

O próximo passo, disse Nadal, é acertar as últimas pendências técnicas e de custos para que o serviço seja retomado. Para tanto, uma nova reunião já foi acertada para as próximas semanas. “O recolhimento das carcaças de bovinos a gente vê hoje como um ponto pacífico porque há uma participação e uma vontade das administrações municipais de aderirem ao projeto e bancarem os custos envolvidos. Agora o impasse está na suinocultura, para a qual acredito que nos próximos dias também encontraremos solução.”

Diretor da empresa do projeto Recolhe, Edson Argenton afirmou que na oportunidade pretende detalhar toda a operação envolvida no recolhimento e processamento das carcaças, com o intuito de abrir caminho para um entendimento mais amplo com as agroindústrias. “Queremos realizar um trabalho de planilha aberta, ou seja, baseados no que aconteceu no projeto piloto de 2018, que foi bastante forte, colocá-los a par de tudo para, a partir daí, chegarmos a um entendimento sobre as possibilidades e caminhos a seguir. A intenção é realmente exaurirmos essa questão de números.”

 

Alexandre Back
Agência AL

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