Sessão especial lança a segunda fase da campanha “Adoção - Laços de Amor”
No Dia Nacional da Adoção, celebrado hoje (25), a Assembleia Legislativa em parceria com o Tribunal de Justiça (TJSC), Ministério Público Estadual (MPSC), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-SC), Defensoria Pública Estadual (DPSC), Secretarias de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, da Saúde e da Educação, Federação Catarinense dos Municípios (Fecam) e Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc) assinou um termo de cooperação para dar sequência à campanha “Adoção - Laços de Amor”, lançada pelo Parlamento estadual em 2011.
A assinatura do termo marca o lançamento da segunda fase da campanha que será veiculada a partir do mês de junho até dezembro de 2016. De acordo com o presidente da Assembleia, deputado Gelson Merisio (PSD), a iniciativa visa incentivar a adoção sem preconceito, busca reduzir o número de abrigados em programas de acolhimento no Estado, além de revelar que independentemente da idade, raça ou limitação física, todos precisam de uma família. "Este é um processo que não tem prazo pra acabar, mas que tem grande chance de dar bons resultados."
A solenidade contou com a presença de representantes de todas as instituições que se comprometeram a realizar esta ação conjunta, que extrapola à sensibilização e busca as medidas práticas que contribuam para agilizar o processo de adoção. Segundo o procurador-geral de justiça, Sandro José Neis, o Ministério Público atua diariamente na iniciativa de proteção aos diretos da criança e do adolescente. "Com a campanha vamos mostrar a sociedade a importância do processo de adoção a partir do acolhimento familiar. Uma criança tratada no seio familiar será um cidadão de futuro."
Adoção em Santa Catarina
No estado, há 1,5 mil crianças e adolescentes em programas de acolhimento, em condições de serem adotados, enquanto a fila de pessoas que querem adotar é maior: 2,9 mil pretendentes em todo o estado. São mais candidatos a pais do que menores disponíveis porque pesquisas mostram a preferência por crianças de até três anos, brancas e saudáveis. Entretanto, mais de 60% das crianças aptas à adoção em Santa Catarina estão acima de dez anos.
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