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20/09/2019 - 16h24min

Seminário estimula doação de sangue e de medula óssea

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A conscientização para a importância da doação de sangue e de medula óssea foi tema de um seminário, durante toda esta sexta-feira (20), em Araranguá, no Sul catarinense. Promovido pela Comissão de Saúde, por meio da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira, o 1º Seminário de mobilização para doação de sangue e medula óssea reuniu profissionais da saúde, autoridades estaduais e municipais e familiares de pacientes oncológicos da região.

O seminário, no auditório da Associação dos Municípios do Extremo-Sul Catarinense (Amesc), fez parte de uma semana mundial de conscientização. A iniciativa acontece em sintonia com a Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea (World Marrow Donor Association – WMDA), que reúne registros de 52 países. A intenção é formar agentes multiplicadores na captação de cadastros para doação de medula óssea, bem como arrecadar voluntários para doação de sangue, mantendo em bons níveis os estoques do Hemosc Criciúma.

A proposta de participação da Assembleia Legislativa partiu da iniciativa de três parlamentares: o presidente da Alesc, Julio Garcia (PSD), José Milton Scheffer (PP) e Volnei Weber (MDB).

“A Assembleia está cumprindo o papel dela, de ir ao encontro da sociedade, criar um ambiente de debate, de motivação e de esclarecimento sobre esta importante atividade que é a doação de medula óssea, de aumentar aqui em Santa Catarina os transplantes e, com isso, salvarmos vidas”, afirmou Scheffer, membro da Comissão de Saúde.

Para o parlamentar, a solidariedade e a vontade de ajudar são facilmente encontradas na população catarinense, e eventos como esse servem de estímulo. “Nós temos em Santa Catarina uma das melhores estruturas de transplantes do Brasil, por isso nada mais justo que motivarmos e debatermos esse assunto para que mais catarinenses se inscrevam na lista de doadores e, com isso, possamos aumentar o número de cirurgias, salvando mais vidas.”

A opinião de Scheffer é compartilhada pelo deputado Volnei Weber. Ciente da dificuldade de encontrar um doador de medula que seja totalmente compatível – a chance é de 1 em 100 mil – , Weber defendeu o debate como forma de sanar as dificuldades que o setor encontra para atender à demanda. “A compatibilidade é muito difícil. Então temos que ter maior número de doadores para ter um resultado positivo. E não só na questão da leucemia, mas mais de 80 tipos de doenças podem ser resolvidas. Isso vem, com certeza, a impulsionar os resultados na área da saúde e trazer mais conforto e segurança à população catarinense”, avaliou o deputado.

Benefícios para doadores
Desde 2007, Santa Catarina conta com uma lei que garante o pagamento de meia-entrada em eventos culturais, esportivos e de lazer para quem for doador de sangue. Autora do projeto que deu origem à lei, a deputada Ada de Luca (MDB) disse que o país e o Estado têm muitas leis, “o que falta é cumprir as leis e os beneficiários exigirem seus direitos”.

Ela defendeu a realização de seminários semelhantes em todo o Estado como forma de vencer a desinformação e o tabu que cercam a doação de medula óssea. “A doação de sangue já está mais divulgada, mas a da medula óssea ainda é meio tabu. As pessoas parecem ter medo de doar, e é uma coisa tão simples”, afirmou a deputada.

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