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28/09/2017 - 10h00min

Seminário trata sobre comunicação de pessoas com deficiência intelectual

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Evento em Curitibanos teve apoio Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Alesc

Comunicação alternativa na rotina de pessoas com deficiência intelectual e necessidades complexas de comunicação. Esse foi o tema do Seminário realizado nos dias 25 e 26 de setembro em Curitibanos. O evento reuniu 290 profissionais das diversas áreas e contou com o apoio da Assembleia Legislativa (Alesc), através da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Escola do Legislativo, Apae de Curitibanos e Fundação Catarinense de Educação Especial.

Presente na abertura do Seminário, deputado Nilso Berlanda (PR) destacou a importância do apoio que a Alesc tem dado à eventos que trazem o conhecimento técnico e discussão de politicas públicas que envolve as pessoas com deficiência.

O prefeito de Curitibanos, José Antônio Guidi, enalteceu a importância do trabalho desenvolvido pela comunidade apeana, de Curitibanos, que é de comprometimento e responsabilidade com as pessoas com deficiência. Também elogiou a iniciativa e as parcerias estabelecidas para a realização do Seminário. “É de fundamental importância para os profissionais o aprimoramento técnico, mas é essencial a mudança de paradigma diante dos novos desafios propostos neste evento”, afirmou Guidi.

Proporcionar a discussão de políticas públicas e levar o conhecimento para aprimorar a atuação dos profissionais da educação especial têm sido um dos grandes desafios do Parlamento Catarinense através de eventos como este, que realizados pela Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência, presidida pelo Deputado José Nei Ascari (PSD).

Entre os indivíduos a comunicação está presente em todos os momentos da vida, sendo essencial ao seu desenvolvimento, contudo, apesar da linguagem oral ser o meio de comunicação mais utilizado, há pessoas que, devido a fatores neurológicos, físicos, emocionais e cognitivos, se mostram incapazes de se comunicar através da fala. Uma forma de garantir a acessibilidade comunicativa a essa população consiste no emprego dos recursos de comunicação alternativa.

A comunicação alternativa é uma das áreas da tecnologia assistiva que atende pessoas sem fala ou escrita funcional ou em defasagem entre sua necessidade comunicativa e sua habilidade em falar e/ou escrever busca então, através da valorização de todas as formas expressivas do sujeito e da construção de recursos próprios desta metodologia, construir e ampliar sua via de expressão.

A comunicação é considerada ampliada quando o indivíduo possui comunicação insuficiente através da fala e /ou escrita (por exemplo, há fala inteligível apenas no núcleo familiar) e, considerada alternativa quando o indivíduo não apresenta outra forma de comunicação. O sistema de comunicação alternativa – SCA refere-se ao recurso, estratégias e técnicas que complementam modos de comunicação existentes ou substituem as habilidades de comunicação inexistentes.

A pós-doutora Débora Deliberato, livre-docente na área da Comunicação Alternativa pela Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp/Marília, destaca que o processo de interação acaba ficando comprometido e o professor e os profissionais da área de saúde não conseguem estabelecer estratégias que permitam que os processos de ensino e aprendizagem, de reabilitação e de interação possam ocorrer de forma eficiente. Neste contexto, a escola inclusiva deve prever ações conjuntas de diferentes profissionais para propor não só as adaptações físicas, mas as adequações curriculares necessárias às necessidades de cada aluno, conclui Deliberato.

Durante os dois dias do Seminário a pós–doutora Debora Deliberato, abordou temáticas que vieram de encontro com a prática pedagógica que deve ser desenvolvida em Sala de Aula para facilitar a comunicação das pessoas com deficiência intelectual e necessidades complexas, como:
• Linguagem, habilidades comunicativas e interação do aluno com deficiência intelectual não falante;
• Comunicação alternativa no desenvolvimento da linguagem da criança com deficiência: estimulação precoce;
• Programas de intervenção por meio da comunicação alternativa;
• Recursos e estratégias por meio dos sistemas suplementares e alternativos de comunicação na rotina das pessoas com deficiência intelectual não falantes;
• Instrumentos de identificação das habilidades comunicativas do aluno com deficiência;
• a família como interlocutor no processo de implementação dos sistemas suplementares e alternativos de comunicação

Autoridades que participaram da mesa de abertura
Nilso Berlanda – deputado estadual
José Antônio Guidi – prefeito de Curitibanos;
Lorena Schimidt – representando o presidente da Federação Catarinense das Apaes;
Ricardo Stanguilim – conselheiro das Apaes da Região Serrana;
Sandra Longhi Rocha – representando o secretário-executivo de Desenvolvimento Regional
Janice Steidel Krasniak – representando o deputado José Nei Alberton Ascari
Eneone  Teresinha Martarelo – presidente da Apae de Curitibanos
Jéssica Schimitt – autodefensora da Apae de Curitibanos
Kleberson Luciano Lins – secretário municipal de Educação

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