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29/09/2017 - 16h39min

Programa realiza atividades de empoderamento empreendedor

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Há 13 anos na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, o Programa Antonieta de Barros (PAB) é uma política de ação afirmativa voltada para jovens negros e em situação de vulnerabilidade social, sendo direcionada principalmente para mulheres. Nesta sexta-feira (29), no Sesc Cacupé, foi realizada a atividade anual de planejamento e desenvolvimento pessoal com os 40 estagiários participantes do programa.

O PAB leva o nome da primeira deputada negra no Brasil, a professora catarinense Antonieta de Barros. Com o objetivo de oportunizar, direcionar e desenvolver, o programa acolhe jovens negros, em sua maioria mulheres, que encontram dificuldades para entrar no mercado de trabalho, em razão da desigualdade social e preconceitos de raça e gênero.

Ao todo, anualmente, 40 jovens participam do programa. Em 2017, 28 mulheres e 12 homens, de idades entre 16 e 24 anos, indicados por agentes da sociedade civil, atuam em diversas áreas da
Assembleia, com a carga horária de 20 horas semanais.

Quando iniciam o programa, os estagiários passam por um processo de imersão, durante um mês dentro da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira, onde participam de cursos de diferentes áreas. “Um desses cursos é para identificar qual a maior habilidade do jovem, então, aquele que já tem uma aptidão com computadores, direcionamos para a informática. Aquele que gosta de se comunicar, quem sabe uma recepção”, explica Felipe Correia Vieira, assistente administrativo de planejamento institucional da casa, setor responsável pelo desenvolvimento do programa.

Empoderamento empreendedor
Nesta sexta-feira, os estagiários passaram por atividades em grupo com o objetivo de trabalhar o empreendedorismo de cada um e traçar metas para os próximos meses.
“Hoje eles estão tendo mais uma noção de mercado de trabalho, que profissões almejam, como desenvolver suas habilidades. Porque eles vêm de realidades diferentes, contextos de muita dificuldade pra entrar no mercado de trabalho. Então precisa haver um planejamento pessoal para que, saindo do PAB, eles possam galgar seu espaço na sociedade”, complementa Felipe.

Para o assistente técnico de planejamento institucional da assembleia, Enio Lucca Júnior, os resultados das atividades de desenvolvimento pessoal são imediatos: “A gente vê uma diferença muito grande ao longo do processo, eles chegam aqui tímidos, retraídos e saem muito mais soltos, empoderados”.

A estudante de pedagogia e estagiária do programa, Tereza Cristina Marçal, de 20 anos, confirma essa afirmação: “Hoje eu me vejo uma pessoa muito melhor. Quando entrei aqui, eu era extremamente grossa, não conseguia ter uma relação aberta com todos. Eu sabia que eu tinha capacidade, mas não conseguia desenvolver. Agora, depois de participar das atividades e formações, eu consigo falar melhor em público e me abrir mais com todos”.

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