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26/03/2009 - 10h46min

Produtores rurais de Ilhota e Gaspar pedem ajuda ao secretário de Agricultura

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Reunião na Secretaria de Agricultura
A presidente do Fórum Parlamentar Permanente de Solidariedade e pela Reconstrução das Cidades Atingidas, deputada Ana Paula Lima (PT), esteve na tarde de ontem (25) na Secretaria de Estado da Agricultura acompanhando uma comitiva de produtores rurais de Ilhota e Gaspar, dois dos municípios mais atingidos durante as enchentes e deslizamentos que ocorreram em novembro do ano passado. Entre os pedidos do grupo estão o acesso ao auxílio reação para os agricultores atingidos, disponibilização de patrulha mecanizada –maquinário para a limpeza dos terrenos -, e a criação de um fundo de aval para garantir empréstimo junto aos bancos. O deputado Adherbal Deba Cabral (PMDB) também participou da reunião. Após uma hora de conversa, o secretário da pasta, Antônio Ceron, informou que o governo do Estado centralizou todas as suas ações na Defesa Civil e no Grupo Reação. Entretanto, ele se prontificou a marcar uma audiência com o governador Luiz Henrique da Silveira (PMDB), o secretário de Desenvolvimento Regional de Blumenau, Paulo França, o Parlamento catarinense, a Defesa Civil, o Grupo Reação, bem como representantes dos atingidos pela catástrofe. “Queremos mostrar que algumas coisas ainda não chegaram ao setor da agricultura e que muitas delas não foram feitas porque as circunstâncias não permitiam”, relatou. Ceron acrescentou que as prefeituras dos dois municípios podem fazer convênios para a contratação dos equipamentos necessários para a limpeza dos terrenos particulares, a desobstrução de ruas e o desassoreamento dos canais de irrigação e drenagem. Outro ponto positivo do encontro foi a explicação sobre a indenização dos animais perdidos naquele período. “Os agricultores que cadastraram na Epagri seus animais mortos receberão a indenização no mês de abri. Isso só não aconteceu antes devido à burocracia”, declarou. Já Ana Paula falou sobre a necessidade de auxílio para as pessoas que não perderam suas casas, mas perderam o seu meio de subsistência, que eram as lavouras, além de um convênio para liberar o trabalho de patrolas e retro-escavadeiras em terrenos particulares. “Queremos que estas pessoas também tenham acesso aos recursos depositados nas contas da Defesa Civil, uma vez que há verbas ainda não destinadas. Precisamos de um processo diferenciado e emergencial. Estamos entrando no mês de abril e muita coisa ainda não foi resolvida”, emendou. Conforme o secretário de Agricultura do município de Ilhota, Almir Cesar Paul, 100% da produção de banana do Braço do Baú e 80% da produção de arroz foram perdidas e, junto com outras culturas, os prejuízos chegam a R$ 30 milhões. (Denise Arruda Bortolon/Divulgação Alesc)
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