Presidente Jorginho Mello recebe mais de 50 mil assinaturas em defesa do piso estadual de salário

Numa solenidade ocorrida na manhã de hoje (14), na Sala de Imprensa da Assembleia Legislativa, o presidente da Casa, deputado Jorginho Mello (PSDB), recebeu de representantes das centrais sindicais, federações e sindicatos de trabalhadores do estado mais de 50 mil assinaturas de apoio à aprovação do projeto de lei do salário mínimo regional de Santa Catarina. A proposta foi encaminhada pelo Executivo à Assembleia Legislativa na última sexta-feira (10) e tramita em regime de urgência. Jorginho Mello disse que o abaixo-assinado respalda o projeto do governo e que a votação antes do recesso parlamentar vai depender da decisão dos líderes. O projeto do governo do Estado, segundo os representantes das centrais sindicais, contempla 90% da proposta idealizada pelos trabalhadores. “Reivindicamos apenas que seja apresentada emenda estabelecendo o mês de janeiro como data-base de reajuste do piso proposto, coincidindo com o reajuste anual do salário mínimo nacional”, afirmou Ivo Castañera, diretor financeiro da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina (Fecesc). O salário mínimo de Santa Catarina proposto no projeto é aceito pelos sindicalistas e está dividido em quatro níveis: R$ 587,00, R$ 616,00, R$ 647,00 e R$ 679,00. Castañera disse que o projeto é o resultado de quase três anos de luta desses trabalhadores e que vai beneficiar, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos (Dieese), mais de 400 mil trabalhadores catarinenses. “A aprovação do projeto será uma vitória da população.” Ele solicitou ao presidente Jorginho Mello que as assinaturas fiquem expostas no hall da Assembleia por oito dias, para que a população tome conhecimento da iniciativa, e ainda que o abaixo-assinado fosse comunicado aos líderes dos partidos. Os pedidos foram prontamente aceitos pelo presidente. Diversos parlamentares acompanharam a entrega: Sargento Amauri Soares (PDT), Professora Odete de Jesus (PRB), Décio Góes (PT), Dirceu Dresch (PT), Dionei Walter da Silva (PT) e Pedro Uczai (PT). Todos foram unânimes ao afirmar que esse é um momento histórico para o sindicalismo do estado e que o projeto resulta da luta dos trabalhadores. (Rose Mary Paz Padilha/Divulgação Alesc)