Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
27/05/2020 - 17h02min

PLs sobre transparência e odontologia viram lei; isenção a hospitais é vetada

Imprimir Enviar
Projeto vetado veda cobrança de água e luz de hospitais filantrópicos, como o Beatriz Ramos, de Indaial. FOTO: Arquivo/Agência AL

O Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (26) trouxe a sanção a dois projetos de lei (PLs) de autoria parlamentar, aprovadas no fim de abril pela Assembleia Legislativa. Na mesma edição do DOE, o Executivo publicou o veto total ao projeto que concede isenção nas tarifas de água e energia elétrica a hospitais e clínicas de hemodiálise durante a pandemia da Covid-19.

A Lei 17.945, de 25 de maio de 2020, visa dar mais transparência aos contratos emergenciais celebrados pelo governo do Estado em razão da calamidade pública provocada pelo coronavírus. Ela determina que a administração pública estadual deverá publicar em seu site a lista dos contratos celebrados pelo Estado durante a pandemia da Covid-19, contendo nome e CPF/CNPJ das partes contratadas; motivação e justificativa do contrato emergencial; e valor e tempo de duração do contrato. O autor do projeto que deu origem à lei é o deputado Fabiano da Luz (PT).

Já a Lei 17.946, de 25 de maio de 2020, reconhece os serviços odontológicos como essenciais no estado, mesmo em situações de calamidade pública. Ela surgiu de proposta elaborada pelo deputado Sergio Motta (Republicanos).

Veto
Já o projeto que veda a cobrança de tarifas de água e energia elétrica até o dia 31 de dezembro de 2020 dos hospitais públicos, filantrópicos e clínicas de hemodiálise contratadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foi vetada pelo Executivo. Na justificativa, o governo esclarece que legislar sobre águas e energia compete apenas à União e cita pareceres da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), da Secretaria de Estado da Fazenda (SEF), da Companhia Catarinense de Águas e Saneamento (Casan), da Celesc e da Agência Reguladora de Serviços do Estado de Santa Catarina (Aresc) para fundamentar o veto.

A matéria, de autoria do deputado Marcius Machado (PL), foi aprovada no fim de abril pela Assembleia. Ela conta com apoio das entidades representativas dos hospitais, que alegam prejuízos financeiros devido à redução no atendimento de procedimentos clínicos não relacionados com a Covid-19.

Com a decisão do governo, o veto será encaminhado para análise da Assembleia.

Voltar