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27/10/2016 - 16h27min

Oficina do Sesc proporciona a estudantes experiência com esportes adaptados

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FOTO: Solon Soares/Agência AL

O Sesc da Prainha, em Florianópolis, ofereceu aos seus alunos de Desenvolvimento Físico e Desportivo uma oficina de corrida para cegos e de handebol para cadeirantes nesta quinta-feira (17), no ginásio da instituição. “O objetivo é proporcionar uma vivência dos limites e das dificuldades que enfrentam as pessoas com deficiência”, informou Carolina Marquezi, analista de programação social e de lazer do Sesc/SC.

A reportagem da Agência AL acompanhou a “corrida para cegos”, transformada em subir e descer as escadas do ginásio do Sesc. Metade das crianças tiveram os olhos vendados e a outra metade representou o papel de guia. A dificuldade é evidente, tanto para um, quanto para outro grupo. “Posso ir? Desce! Espera, agora vai! Devagarinho. Cuidado, tem um degrau bem grande. Chegou no chão, vire à esquerda”, diziam as crianças.

“Sozinha ia ser mais complicado, mas com guia não é tão difícil”, contou Sarah Elisabeth Pereyra Schmidt (11), aluna do quinto ano. “Achei que ia tropeçar e cair”, confessou Esteban Daniel Pereyra Schmidt (9), aluno do quarto ano. “Fiquei com medo, mesmo com a professora me guiando”, declarou Daniella Milepe Medeiros (11), aluna do sexto ano, que contou à reportagem que percebeu que estava fora do ginásio quando sentiu o vento na pele e ouviu o canto dos pássaros.

Handebol para cadeirantes
Depois de conhecerem a rotina dos atletas cegos, os alunos do Sesc praticaram handebol para cadeirantes. Ricardo Mattei e Jucélio Assis, da Associação Catarinense de Esportes Adaptados, explicaram aos alunos técnicas básicas do handebol praticado por cadeirantes. “É comum os colégios nos convidarem para oficinas como esta”, informou Mattei.

Uma cadeira adaptada
As cadeiras adaptadas para prática desportiva são leves e caras, pesam cerca de 11 kg e custam mais de R$ 3,5 mil. As rodas estão dispostas em ângulo de 100º, enquanto nas cadeiras normais estão em um ângulo de 90º em relação ao solo. Além disso, têm três rodinhas extras, iguais às encontradas nos móveis domésticos, sendo duas na frente e uma atrás. Elas dão estabilidade à cadeira e, no caso da rodinha traseira, evita que o atleta caia de costas.

 

 

Vítor Santos
Agência AL

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