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18/10/2012 - 18h02min

Mulheres pedem ações pelo diagnóstico precoce do câncer de mama

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"Outubro Rosa" na Assembleia Legislativa

A prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama foram tema de palestra proferida hoje (18) pela presidente do Instituto Humanista de Desenvolvimento Social (Humsol), Tânia Mary Gomez, no Auditório Antonieta de Barros da Assembleia Legislativa. O evento foi proposto pela deputada Dirce Heiderscheidt (PMDB) e integra a programação do Outubro Rosa 2012, movimento mundial pela prevenção do câncer de mama.
Com uma mensagem positiva e de superação, Tânia falou de sua própria experiência de enfrentamento do câncer de mama, diagnosticado há 11 anos. “A vida é maravilhosa, mesmo depois do câncer. Nossa missão é levar a mensagem de alerta e prevenção às mulheres todos os dias”, ensinou. A ativista enfatizou a necessidade de investimentos para dar celeridade ao diagnóstico e ao tratamento do câncer no país. “Hoje, no Brasil, o tempo médio, do diagnóstico ao início do tratamento, é de 180 dias. Precisamos reduzir esse tempo para salvar vidas”, explicou.
As estatísticas revelam que 30 mulheres morrem diariamente no país vítimas de câncer de mama. É o segundo tipo de câncer com maior incidência e o primeiro entre as mulheres. Existem 52 mil casos diagnosticados no Brasil atualmente e ocorrem 13 mil óbitos por ano. A Organização Mundial da Saúde estima que o Brasil terá 100 mil diagnósticos de câncer de mama em 2023. Em Santa Catarina, somente este ano a doença foi detectada em 166 mulheres. Cerca de 300 portadoras de câncer de mama morrem por ano no estado.
O engajamento da Bancada Feminina no movimento Outubro Rosa contribui, na opinião da deputada Dirce, para alertar a sociedade sobre a importância do diagnóstico precoce. “Queremos que as funcionárias da Assembleia Legislativa e todas as mulheres conheçam a realidade sobre essa doença. Precisamos lutar para que as mulheres tenham acesso ao diagnóstico precoce e iniciem o tratamento rapidamente”, enfatizou.
A presidente da Associação Brasileira de Portadores de Câncer (Amucc), Leoni Margarida Simm, afirmou que a associação está aproveitando a visibilidade dos eventos promovidos durante o mês de outubro para denunciar a necessidade de recursos no estado e cobrar investimentos. Ela disse que os exames demoram e têm pouca qualidade e que o tratamento não é de ponta. Também cobrou que o Estado implante o programa de qualidade das mamografias, desenvolvido pelo governo federal. A palestrante Tânia concordou que “não basta fazermos uma linda campanha cor-de-rosa, precisamos estar atentas aos resultados”. (Lisandrea Costa)

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