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12/09/2013 - 08h15min

Movimento Tradicionalista Gaúcho faz 40 anos e reivindica apoio do governo

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Sessão especial na Assembleia Legislativa marcou o aniversário da entidade. FOTO: Miriam Zomer/Agência AL

A Assembleia Legislativa realizou, na noite desta quarta-feira (11), sessão especial em homenagem às quatro décadas de fundação do Movimento Tradicionalista Gaúcho do Estado de Santa Catarina (MTG-SC). Tendo por objetivo preservar o núcleo de formação e filosofia do movimento tradicionalista, a entidade, sediada em Lages, reúne atualmente cerca de 600 Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e possui mais de 40 mil sócios.

Fundado em maio de 1973, o MTG-SC foi declarado de utilidade pública por meio da Lei 7.942/1990. Além disso, as festividades realizadas pelo movimento são consideradas patrimônio histórico, artístico e cultural do Estado, conforme a Lei 15.295/2010.

O presidente do MTG-SC, Orides Luiz Pompeo, agradeceu a homenagem prestada pelo Parlamento catarinense e pediu o apoio dos deputados para reivindicar, junto ao governo estadual, a revogação de decreto que impede o repasse de recursos financeiros aos CTGs. “O MTG caminha com as próprias pernas, tem arrecadação, mas precisamos de apoio, não só relacionado a dinheiro, mas moral. Neste ano, participamos do rodeio nacional sem nenhum centavo do poder público estadual. Até agora, não sei qual foi o motivo”, disse.

O diretor campeiro do Movimento Tradicionalista Gaúcho, Romencito José Aléssio, reforçou a solicitação aos parlamentares. “É preciso ressaltar que a cultura gaúcha está espalhada por todo o estado, que conta com cerca de 600 CTGs. Dos 13 rodeios nacionais disputados por Santa Catarina, fomos campeões de 12. Também é importante lembrar que, a cada final de semana, são realizados em média 15 rodeios no estado, eventos que reúnem aproximadamente 10 mil pessoas e movimentam a economia local”, falou. “Fazemos tradição por paixão, lazer e cultura. Queremos avançar, mas precisamos de apoio. E neste ano nenhum CTG recebeu recursos do governo estadual”, complementou.

Frequentador há mais de 20 anos do CTG Porteira Aberta, de São Miguel do Oeste, o proponente da sessão, deputado Maurício Eskudlark (PSD), manifestou-se favorável à reivindicação apresentada pelo movimento. “Respeitamos, cultuamos e admiramos a tradição gaúcha. O governo tem que achar uma forma equilibrada para ajudar os CTGs, pois se trata de um investimento relevante. O tradicionalismo é fundamental para o bem da sociedade catarinense, temos que incentivá-lo”.

Na ocasião, o MTG concedeu o título de cônsul honorário do Rio Grande do Sul a Vicente Ribeiro, Josmar de Almeida e ao deputado Reno Caramori (PP). Conforme o parlamentar, o movimento desempenha um importante papel na sociedade. “É fundamental praticarmos o tradicionalismo na sua mais pura essência. Onde há CTGs, há vida, preservação das nossas raízes e respeito aos homens e aos animais”, salientou.

Em seu discurso, o capataz do CTG Modelo da Tradição, César Meurer, ressaltou a relevância social do movimento. “O tradicionalismo gaúcho não é apenas um lazer, mas um investimento no cidadão, na sociedade”, disse. Entre as finalidades do MTG-SC estão o incentivo aos esportes e às promoções culturais, o amparo às ciências e à literatura relacionadas ao campo.

A solenidade, prestigiada pelos deputados Dirceu Dresch (PT), Dóia Guglielmi (PSDB), Mauro de Nadal (PMDB) e Moacir Sopelsa (PMDB), contou com a apresentação da invernada artística do CTG Os Praianos e a declamação do poema “Minha herança”, de autoria de Albeni Carmo de Oliveira, feita pelo peão Álvaro de Paula.

Ludmilla Gadotti
Rádio AL

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