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19/10/2021 - 17h51min

Mofo no Hospital Regional de Joinville e dia do médico repercutem na Alesc

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Um vídeo mostrando paredes, tetos e portas do Hospital Regional de Joinville  tomados pelo mofo e a passagem do dia do médico repercutiram na sessão de terça-feira (19) da Assembleia Legislativa.

“O setor cardiológico, depois da UTI cardíaca, é mais sujo do que o presídio e não é sujeira que dá para limpar, o prédio é podre mesmo”, denunciou, indignado, Kennedy Nunes (PTB).

O representante de Joinville cobrou a convocação de representantes dos conselhos regionais de enfermagem e de medicina pela Comissão de Saúde, além da direção do hospital.

Neodi Saretta (PT), presidente da Comissão, lamentou o estado das habitações exibidas no vídeo, informou que a vereadora Ana Lúcia Martins, de Joinville, contatou p colegiado.

“Protocolei requerimento questionando a Secretaria de Estado da Saúde (SES). Temos de debater muito e ver outros encaminhamentos”, afirmou Saretta, aludindo à sugestão de Kennedy.

Jessé Lopes (PSL) e Sargento Lima (PL) acompanharam os colegas nas críticas ao desleixo.

“Tem um juiz que gosta muito dos presídios, por que ele não dá atenção para o hospital que tem coisas boas”, questionou Jessé.

“Dias antes de vazarem as fotos recebemos a visita de um secretário em Joinville, visitou o Hospital Regional”, lembrou Lima, que divulgou termos da nota explicativa da direção do hospital afirmando “que a limpeza está programada para ocorrer no próximo fim de semana”.

Segundo Lima, os diretores do Hans Dieter Schmidt responsabilizaram a mata próxima do hospital e as constantes chuvas pela presença do mofo.

“Se o joinvilense esperar parar de chover para fazer alguma coisa, não faz nada na vida dele”, ironizou Lima.

Por outro lado, Dr. Vicente Caropreso (PSDB) homenageou os médicos que atuam em Santa Catarina pela passagem do dia do médico, celebrado segunda-feira (18).

“São homens e mulheres que botam na cabeça que vão ser médicos, que têm de trabalhar, que não medem esforços. Agradeço a minha falecida mãe por esse empurrão final, meu pai era um engenheiro bem sucedido, mas na hora de escolher aqui na UFSC, fiz um x na carreira de médico”, revelou.

Caropreso ainda destacou o esforço dos médicos que atuaram no combate à pandemia.

“Alguns perderam a vida, mas não só médicos, mas todos os de branco se arriscaram nessa situação”, reconheceu.

Neodi Saretta, Nilso Berlanda (PL) e Ivan Naatz (PL) também parabenizaram os médicos, em particular Vicente Caropreso.

“O deputado é o médico informal de todos aqui no trabalho, um grande médico”, garantiu Naatz.

“Parabéns doutor Vicente Caropreso”, declarou Berlanda, vice-presidente da Casa.

Ideologia de gênero
Jessé Lopes voltou a exibir imagens de cartazes em escola pública que discutem a opção sexual de jovens e adolescentes. Segundo Jessé, o ensino da ideologia de gênero está proibido em Santa Catarina, sendo necessária a apuração dos fatos.

“Se não houver fiscalização e retaliação, esse tipo de coisa não vai acabar nas escolas”, avaliou Jessé.

“Tudo conectado”
Ana Campagnolo (PSL) exibiu no telão da tribuna vídeo da invasão do MST e da Via Campesina à sede da Aprosoja, em Brasília, responsabilizou a ideologia de esquerda pelo vandalismo praticado, associando-o, entre outros, ao curso de extensão sobre “a criminalização do agronegócio” oferecido pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Caderno da morte
Maurício Eskudlark (PL) alertou os pais sobre a influência da internet, das redes sociais que reproduzem e das empresas como a Netflix que produzem filmes inadequados às crianças e adolescentes.

O deputado sugeriu a criação de uma frente parlamentar para chamar a atenção dos pais para a influência de modismos impostos pela cultura de massas, como o chamado caderno da morte, nas mentes de crianças e adolescentes.

Produção agroecológica
Adrianinho (PT) noticiou que as entidades ligadas à produção agroecológica em Santa Catarina entregaram ao Executivo um projeto para ampliar o cultivo agroecológico.

“Um projeto piloto com  investimento de R$ 22 mi para incentivar a prática da produção orgânica. A procura por comida saudável vem crescendo, mais do que dobrou”, justificou Adrianinho, acrescentando que atualmente existem 1.640 unidades de produção cadastradas, cerca de 30% a mais que em 2019.

De acordo com o parlamentar, o projeto foi desenhado para superar barreiras financeiras e burocráticas, oferecendo orientação técnica para fazer a transição para agricultura orgânica.

19 meses sem aulas presenciais
Bruno Souza (Novo) criticou a UFSC pelo transcurso de 19 meses sem aulas presenciais, lembrou que ainda não há data definida para o retorno, apesar da Universidade ter adotado o ensino a distância e indicar o início do primeiro semestre de 2022 em meados de março do próximo ano.

“Acionei o Ministério Público Federal (MPF), entretanto o desrespeito continua”, discursou o deputado, que cobrou responsabilidade dos dirigentes da instituição e dos professores. “Tomaram as vacinas antes mas não voltaram”.

Protecionismo
Bruno classificou de protecionista projeto de lei proposto pelo Executivo para modificar a cobrança do ICMS sobre produtos comprados pelas empresas que aderiram ao Simples fora do estado ou importado de outras nações.

“Dizem que vai proteger empregos em Santa Catarina. Se comprado com alíquota menor, vai ter de pagar a diferença entre a alíquota fora e dentro. Não vou permitir um voto meu para um erro”, afirmou Bruno.

Contra o cartão de vacinação
Sargento Lima noticiou o protocolo de projeto de lei proibindo a exigência de apresentação do cartão de vacinação para entrar em estabelecimentos comerciais.

Cético quanto à aprovação da referida matéria, Lima sugeriu aos que optaram por não tomar a vacina fotografar o estabelecimento que exigir o certificado.

“Você pode fazer a sua parte, tire uma foto da frente e publique nas redes e vire para o dono e diga que vai criar capim na porta. Quem manda é quem paga”, filosofou o parlamentar.

Ivan Naatz (PL) concordou com Lima.

“O passaporte é um atraso”, garantiu o representante de Blumenau, que sugeriu discutir a necessidade atual do uso de máscaras.

Escola João Boos
João Amin (PP) cobrou da Secretaria de Estado da Educação (SED) providências para sanar os problemas estruturais do prédio da Escola João Boos, de Guabiruba.

“Já há bastante tempo está prejudicando pais, alunos e professores em Guabiruba, as estruturas comprometidas. Tenho protocolado indicações sobre a urgência da obra e a resposta é sempre a mesma, desde 2019, está em análise na Secretaria”.

Revisão da Portaria 445
Ivan Naatz (PL) defendeu a revisão da Portaria nº 445/2014, do Ministério do Meio Ambiente (MMA), que lista as espécies de peixes protegidas e que não podem ser comercializadas no território nacional.

“Impede de comercializar o produto que depois de capturado não tem outra alternativa que jogar fora, o peixe está morto e tem valor comercial. A portaria não foi revisada e continua lá”, insistiu Naatz, que exibiu vídeo no telão do plenário de pescadores jogando no mar cerca de uma tonelada de cação-anjo.

Samu para Urubici
Naatz repercutiu abaixo-assinado de moradores de Urubici pedindo ao governo estadual que implante uma unidade do Samu no município.

“É uma cidade turística que triplica sua população a cada final de semana, tem seis mil leitos, todos ocupados, e a cidade não tem uma base do Samu”, informou Naatz, explicando em seguida que as ambulâncias precisam vir de São Joaquim, distante cerca de 60 km, ou de Lages, distante 110 km.

“Muitas pessoas já morreram pelo tempo que demorou a unidade do Samu chegar em Urubici”.

PEC da vingança
Bruno Souza disparou contra a tramitação na Câmara dos deputados da Proposta de Emenda Constitucional nº 5, apelidada de PEC da vingança.

“Pretendem alterar a composição e as competências do Conselho Nacional do Ministério Público, órgão responsável pela fiscalização administrativa e disciplinar do Ministério Público. É a PEC da Vingança, uma retaliação do setor político às ações de combate à corrupção do Ministério Público”.

Mutirão de castração
Marcius Machado (PL) destacou a realização de mutirão de castração em municípios da Região Serrana, viabilizado com recursos de emendas de sua autoria e destinadas ao Consórcio Intermunicipal da Serra.

“Uma das formas de reduzir o número de animais na rua é castrar”, ensinou Machado, informando em seguida que R$ 300 mil já estão na conta do Consórcio e que outros R$ 100 mil devem ser depositados nos próximos dias.

 

 

Vítor Santos
Agência AL

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