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07/08/2013 - 13h02min

Legislativo homenageia os 25 anos da União Brasileira de Mulheres

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Clarissa Peixoto, dirigente da UBM/SC, e a deputada Angela Albino (PCdoB). FOTO: Solon Soares/Agência AL

O Legislativo catarinense homenageou, na noite desta terça-feira (6), a passagem dos 25 anos de fundação da União Brasileira de Mulheres (UBM), ocorrida em agosto de 1998, em Salvador (BA). A UBM foi criada com o objetivo de lutar contra a discriminação racial, religiosa ou de qualquer natureza. Nesse período, atuou na linha de frente da conquista e consolidação dos direitos das mulheres.

Angela Albino (PCdoB), anfitriã do encontro, observou que se tratava de “uma noite plural, com amigos e amigas”, referindo-se à presença de históricas defensoras da causa de gênero, da luta contra o racismo, dos movimentos de mulheres da cidade e do campo, sindicalistas, líderes partidários e do movimento estudantil.

Clarissa Peixoto, dirigente da UBM/SC, agradeceu o gesto da deputada e assinalou que no plenarinho Paulo Stuart Wright havia “espaço para todas as linhas de pensamento”. A representante da UBM assinalou que a instituição “nasceu em um ambiente democrático, em um tempo de esperança, novidade, crença no futuro e na mobilização popular”.

De acordo com Clarissa, o foco da UBM “é a luta contra todo o tipo de opressão”. Ela observou que a opressão tem muitas nuances, que são realçadas pelas desigualdades e injustiças. “O mais bonito que tem na UBM é a luta pela construção de uma sociedade mais justa, igualitária, que caiba todos. O barato que a gente quer é muito maior que o feminismo”, declarou.

A dirigente do Movimento de Mulheres Camponesas, Justina Inês Cima, afirmou que nestes 25 anos a UBM deu importantes contribuições na articulação das mulheres. “Ouvimos de muitas mulheres que o fruto da emancipação é resultado da organização e do movimento”.

Lia Carmen Kleine, ex-vereadora de Florianópolis, confessou que sente “a angústia e o desejo das mulheres de superar a discriminação”. Ela demonstrou sua apreensão com um “mundo que produz uma riqueza incomensurável”, mas que está concentrada na mão de poucos. A ex-vereadora revelou que sentiu a maior emoção da sua vida ao visitar o mausoléu de Lenin, em Moscou. “Saí de lá confiante na vitória do povo trabalhador e das mulheres oprimidas”, declarou.

A representante da União dos Negros pela Igualdade, Estela Maris Cardoso, revelou que os negros têm muitas razões para comemorar os 25 anos da UBM. “Esta entidade luta contra o racismo, é parceira do negro. Onde tem a UBM, a gente tem dois votos”, afirmou Estela Maris, referindo-se à participação das entidades nos diversos conselhos.

O vereador da Capital, Tiago Silva, elogiou o ativismo da UBM. Segundo o edil, “Florianópolis é uma cidade racista, machista e homofóbica”. Tiago denunciou que o município não possui políticas públicas contra o racismo, machismo e homofobia. “É tudo discurso, não há nada na prática”. O vereador ainda convocou os presentes “a tirar a máscara daqueles que dizem que existem políticas e mostrar a realidade sofrida da nossa gente”.

UBM presta homenagens
Na oportunidade, a União Brasileira de Mulheres homenageou as entidades parceiras de luta por um mundo livre de toda forma de opressão: Casa Mulher Catarina, União dos Negros pela Igualdade, Instituto Arco Íris de Direitos Humanos, Estrela Guia Associação de Profissionais do Sexo, Secretaria de Mulheres da Fetiesc, Movimento de Mulheres Trabalhadoras Urbanas (MMTU), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Associação em Defesa dos Direitos Humanos (ADEH) e Rede Nacional Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Reprodutivos.

Vítor Santos
Agência AL

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