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26/11/2015 - 13h45min

Jovens são premiados em concurso do Tribunal de Justiça

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Deputadas Ana Paula Lima e Dirce Heiderscheidt fizeram parte da mesa em evento no TJ. FOTO: Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça SC

A desembargadora Salete Silva Sommariva comandou na tarde de quarta-feira (25), no auditório do Pleno do Tribunal de Justiça (TJ), a solenidade de premiação do I Concurso Cultural "Dê um Basta na Violência contra a Mulher".

O concurso foi promovido pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina, por meio da Coordenadoria de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher (Cepevid), em parceria com a Secretaria Estadual de Educação de Santa Catarina e a Secretaria Municipal de Educação de Florianópolis, com o apoio da Fundação Nova Vida, Secretaria Municipal de Políticas Públicas para as Mulheres de Florianópolis, Coordenadoria Estadual da Mulher, Bancada Feminina da Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) representada pelas deputadas Ana Paula Lima (PT) e Dirce Heiderscheidt (PMDB), Ministério Público de Santa Catarina, Defensoria Pública de Santa Catarina, OAB/SC e Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (Cedim/SC).

Os estudantes Cinthya do Prado, da Escola Básica Donícia Maria Costa, do bairro Saco Grande, sob a orientação da professora Thais Filó; Patrick Rosa dos Santos e Kethelin Fernandes Magalhães, da Escola de Ensino Médio Antônio Paschoal Apóstolo, do Rio Vermelho, sob a orientação do professor Vagner Boni, foram os grandes vencedores do concurso cultural nas modalidades Desenho e Vídeo, respectivamente.

O objetivo principal do concurso foi desenvolver nos estudantes do ensino fundamental II e ensino médio da rede pública de ensino, e nos jovens ligados ao Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - Adolescentes de Florianópolis, uma reflexão educativa sobre a importância da prevenção à violência contra as mulheres, a partir do marco histórico da Lei Maria da Penha (Lei n. 11.340/2006). Os organizadores entendem que esta é uma forma de fomentar o cooperativismo, a criatividade, a originalidade, o raciocínio, o interesse e a reflexão sobre a problemática da violência contra a mulher. Foram 116 alunos inscritos, de 17 escolas distintas da Capital.

A desembargadora Sommariva, em seu pronunciamento, destacou as parcerias angariadas ao longo do ano no combate à violência contra a mulher, materializadas em ações de cunho social e educativo. O trabalho com os jovens, acrescentou, busca conscientizar as novas gerações sobre a anormalidade de condutas violentas contra a mulher no ambiente doméstico. "Criança que vivencia esta violência no lar tende a reproduzir ou admitir tal comportamento por achá-lo natural", descreveu.

A delegada Patrícia Zimmermann Ávila, responsável pelas unidades da polícia civil especializadas no combate à violência contra mulheres no Estado, outra parceira presente ao evento, também elogiou a iniciativa de realizar o concurso com essa temática. "É preciso quebrar o ciclo da violência, e o investimento na juventude tende a ajudar neste trabalho", afirmou.

A mesa de autoridades, aliás, composta unicamente de mulheres, mostrou de forma simbólica o empoderamento feminino – termo que define uma nova concepção de poder, que assume formas democráticas e estabelece uma mudança na tradicional dominação masculina, com mecanismos de responsabilidades coletivas e decisões compartilhadas entre os gêneros. A criançada presente, contudo, gostou mesmo foi de ver seus trabalhos nos telões do auditório e de assumir o papel de protagonista ao receber suas premiações.

Texto da Assessoria de Imprensa do Tribunal de Justiça
Edição Rossani Thomas / Agência AL

 

 

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