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14/10/2014 - 17h05min

Ferrovia do Frango e BR-282 colocam Oeste na ordem do dia

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FOTOS: Eduardo Guedes de Oliveira/Agência AL

O anúncio de que nessa quarta-feira (15) será assinada, em Chapecó, a ordem de serviço para a elaboração do projeto técnico da ferrovia do frango e a cobrança pela manutenção da BR-282, especialmente das pontes, colocaram o Oeste barriga verde na ordem do dia do debate político na tarde desta terça-feira (14). “Amanhã será um dia especial, é a obra mais importante para Santa Catarina”, comemorou Dirceu Dresch (PT). Já o deputado Maurício Eskudlark (PSD) cobrou a manutenção das pontes da BR-282, atual ligação do Oeste com o Litoral.

Dresch, que coordena a Frente Parlamentar das Ferrovias, adiantou que o consórcio capitaneado pela Prosul terá 22 meses para concluir os estudos. “O projeto conterá a viabilidade técnica, econômica e ambiental, levantamento aéreo e o projeto básico de engenharia para 860 km de ferrovia”, descreveu o representante de Saudades. Eskudlark elogiou a iniciativa e lembrou que o transporte da produção do Oeste rumo ao litoral atualmente passa pela BR-282. “Tenho grande preocupação com a BR-282”, explicou o parlamentar.

Dia do professor
Luciane Carminatti (PT) ocupou a tribuna para homenagear os professores. “Todos, da educação infantil, básica, do ensino médio, dos institutos federais, da Udesc, UFSC, UFFS, das universidades comunitárias, das particulares, professores do campo e da educação especial”, enumerou a deputada, que abordou as diretrizes e metas estabelecidas pelo Plano Nacional da Educação.

Carminatti lembrou que os deputados debaterão o tema nos próximos meses, quando discutirão o Plano Estadual de Educação. A representante de Chapecó destacou, entre outras, a meta de receber nas escolas todas as crianças de 4 a 5 anos, de ofertar nove anos de estudos para o ensino fundamental e fazer com que 95% dos matriculados concluam o ensino fundamental na idade adequada.

A parlamentar citou projeto de lei de sua autoria que vincula todo recurso recebido pelo estado em decorrência de royalties do pré-sal para uso na educação. “Vai para conta separada, exclusivamente para salário, carreira, remuneração”, explicou Carminatti, que defendeu a equiparação do salário do professor às demais profissões. “A média de aumento seria de 60%”, avaliou.

Sargento Amauri Soares (PSOL) também parabenizou os professores e destacou o crescimento do ensino técnico no país e no estado, assim como a criação da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), que possui campi em Chapecó e São Miguel do Oeste. Por outro lado, o representante do PSOL chamou a atenção para o fato de que quase a metade dos professores em sala de aula são ACTs. “São os bóias frias da educação, trabalham de março até dezembro, ficam desempregados no Natal e têm a expectativa de serem recontratados em março”, descreveu Soares.

Muro
Soares cobrou dos partidos que compõem a base de sustentação do governo federal engajamento no projeto de reeleição da atual presidente. “Está faltando muro nesse estado, ficaram se empapuçando nos últimos anos e agora estão se deixando dirigir pelos netos nas redes sociais, é uma postura oportunista”, criticou Soares. Ana Paula Lima (PT) também lamentou o fato de que “vários partidos que fazem parte do governo agora estão calados”.

Fim da fome
Ana Paula exibiu na tribuna o vídeo da reportagem de Marcelo Canelas sobre a fome no interior do Brasil, exibida pela TV Globo no início dos anos 2000. “Havia 36 milhões de pessoas com fome, hoje o país combate a obesidade, temos a primeira geração sem fome”, declarou a representante de Blumenau.

Arrefecimento dos ataques
Mauricio Eskudlark deplorou os ataques perpetrados pelos marginais às bases da PM, delegacias de polícia e, principalmente, ônibus e casas de policiais. “O governo combate o crime organizado monitorando as facções”, explicou o deputado, que ressaltou a “legislação penal benevolente, que permite que autores de crimes fiquem pouco tempo dentro dos presídios”.

Já Sargento Soares comemorou o arrefecimento dos atentados, mas cobrou do estado a abertura de novas vagas no sistema prisional. “O problema não é falta de lei, mais de 10 mil pessoas estão com mandado de prisão em aberto, mas não têm vaga no sistema prisional, falta estrutura para atender a demanda crescente”, justificou.

Tragédia em Lages
Soares também lamentou a intensa queda de granizo na cidade de Lages, que destruiu centenas de telhados, deixando na chuva milhares de pessoas. “Precisa mais estrutura, eram raríssimos os servidores da defesa civil, o estado tem sido relapso na estrutura de socorro”, constatou o deputado, que comparou a agilidade do governo em ajudar a BMW, enquanto em Guaraciaba ainda há galpões destelhados pelo tornado de 2009.

Novos mandatos
Ada de Luca (PMDB) e Carlos Chiodini (PMDB) agradeceram o votos que receberam e parabenizaram os deputados que lograram reelegerem-se, bem como aqueles que não conseguiram votos suficientes. “Vou lutar pela simplificação das coisas, cada um de nós tem mais de dez documentos”, declarou Chiodini, que elencou a duplicação do trecho urbano da BR-280 com uma das suas prioridades.

Já a deputada Ada de Luca parabenizou o governador Raimundo Colombo e o vice Eduardo Moreira. “Foi o primeiro governador catarinense reeleito no primeiro turno”, celebrou Ada, que citou Ulysses Guimarães para explicar seu êxito nas urnas. “O segredo da felicidade é fazer do seu dever o seu prazer”, dizia o ex-deputado paulista.

Dia 14 de outubro na história catarinense
1893 – Instala-se, nesta data, em Desterro, o governo rebelde provisório da República, que durou até 16 de abril de 1894. Presidido pelo capitão-de-mar-e-guerra Guilherme de Lorena, tinha como ministro da Guerra e, interinamente, da Fazenda e Relações Exteriores, Aníbal Eloy Cardoso, e da Marinha, Justiça, Interior, Viação e Obras Públicas o tenente João Carlos Mourão dos Santos. Lorena foi executado a mando de Moreira César na Fortaleza de Anhatomirim.

Vítor Santos
Agência AL

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