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06/12/2018 - 15h10min

Estudantes do Parlamento Jovem apresentam nove PLs ao final da 25ª edição

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25ª edição do Parlamento Jovem foi considerada uma das mais produtivas pela coordenadora do Projeto Parlamento Jovem, Lea Medeiros

Após quatro dias vivenciando a rotina do Legislativo catarinense, os 40 estudantes da 25ª edição do Parlamento Jovem apresentaram, na tarde desta quinta-feira (6), as proposições elaboradas ao longo da semana. Ao todo foram apresentados nove Projetos de Lei (PL), oito indicações, duas moções, um requerimento e uma emenda constitucional.

Além de acompanharem o dia a dia da Casa Legislativa, os jovens formaram oito bancadas partidárias, compostas pelos alunos de cada uma das escolas, e elegeram a mesa diretiva e os membros de cada uma das Comissões Permanentes.

De autoria do Partido Jovem da Serra Catarinense, um dos PLs apresentados propôs que seja instituído um preço mínimo a ser pago pela maçã produzida em Santa Catarina. A matéria foi elaborada por quatro jovens parlamentares do Colégio Motivação, em Correia Pinto.

“A gente vem de uma região que o forte é a produção de maçã e a gente percebe uma certa desigualdade entre o preço que a empresa paga ao produtor. O produtor não tem uma garantia de que o que ele investe na produção da maçã vai retornar para ele. Então pensamos: por que não criar uma garantia que o produtor saiba que aquele preço pelo menos ele vai receber? Porque tem safras que ele ganha aí 60 centavos, e como ele vai suprir o que gastou? Então por isso a ideia de criar um preço mínimo”, explicou a jovem deputada Jaddyna Nezi Nunes.


Oportunidade para recém-formados no Ensino Médio

Outra matéria elaborada durante esta 25ª edição foi o PL que prevê que empresas públicas e privadas disponibilizem o mínimo de 5% das vagas do quadro de funcionários para estudantes recém formados no ensino médio de escolas públicas.

“A ideia surgiu partindo do ponto que duas de nós do partido estamos quase nos formando no ensino médio e nós percebemos uma recorrente falta de oportunidades para os recém formados. Então, como o número de desemprego de pessoas de 18 a 24 anos está crescendo muito, nós resolvemos apresentar uma solução para esse problema”, disse a jovem parlamentar Valentina Gialdi, integrante do Partido do Sul Catarinense, da Escola João Frassetto, de Criciúma.


Sustentabilidade

Com o objetivo de reaproveitar os resíduos da merenda escolar, os alunos da Escola Professor Nicolas Batista, de São Francisco do Sul, integrantes do partido Jovens Inovadores Democratas, apresentaram um projeto que prevê a obrigatoriedade da destinação adequada das sobras produzidas no processo de preparação dos alimentos nas escolas.

“Essa ideia surgiu porque nossa escola tem um projeto de horta e as merendeiras tiveram certa resistência a nos disponibilizar os resíduos alimentares para fazermos a compostagem, foi aí que pensamos que muito desses alimentos são jogados no lixo todos o dias. A ideia é que os restos dos alimentos que podem ser usados, sejam usados no cardápio, e as sobras dos pratos possam ser utilizados para produzir o chorume e virar um pesticida”, esclareceu a jovem deputada Éllen Sabyne Gerber, uma das autoras do PL.


Avaliação positiva

Gestora do Núcleo de Educação para a Cidadania da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira e coordenadora do Projeto Parlamento Jovem, Lea Medeiros Cardoso avaliou esta 25ª edição como uma das mais produtivas.

“Essa edição foi um aprendizado muito grande na questão do trâmite interno. As matérias foram, na sua grande maioria, de relevância para o universo dos jovens. Muitas delas falam da escola, das cidades, do próprio estado e todas muito significativas, com temas como sustentabilidade, alimentação saudável, do próprio futuro dos jovens. Então eu avalio que essa foi uma das edições com uma produtividade mais diversificada e rica em termos de conteúdo”.

Entre os pontos mais positivos citados pelos jovens após a experiência dentro do Legislativo, foi a descoberta de uma nova visão sobre política: “Foi uma experiência única, incrível, uma oportunidade para a gente mudar nossa visão sobre política, que é tão mitificada, e conseguir o nosso próprio olhar e criar nossos pontos de vista sobre o que é realmente política”, comemora a estudante Éllen.

Com colaboração de Carolina Lopes/Agência AL

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