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04/06/2018 - 16h19min

Estratégias metodológicas de educação ambiental são tema de seminário na Alesc

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Palestras e lançamento de livro na segunda parte do Seminário
FOTO: Solon Soares/Agência AL

Dando continuidade ao 9º Seminário de Educação Ambiental, promovido pelo Grupo de Trabalho de Educação Ambiental (GTE RH08), foram apresentadas, na tarde desta segunda-feira (4), no auditório Deputada Antonieta de Barros, palestras envolvendo estratégias metodológicas sobre o tema, dentro das salas de aula.

Ministrado pela educadora ambiental Paula Tonon, o evento desta tarde teve início com a apresentação de Carolina Cavalcanti, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Educação Científica e Tecnológica da UFSC e coautora do livro “Sobre a face das águas”. A obra, financiada pela Agência Nacional das Águas, é um material paradidático que trabalha a questão da água de forma sistêmica, considerando questões sociais, culturais, étnico-raciais e políticas.

“As pessoas vêm para cá com a expectativa de que vamos falar sobre poluição, sobre a má distribuição da água, mas o meu objetivo é fazer um apelo, junto ao livro, pra tirar uma visão romantizada do meio ambiente e da educação ambiental, com um aspecto mais profundo de que existem pessoas que sofrem mais com a crise global do que outras. Pessoas que não têm oportunidade e que vivem num sistema de opressão”, afirmou a professora.

Segundo Carolina, o livro foi desenvolvido com o objetivo de auxiliar professores de ensino fundamental e médio a trabalharem a questão ambiental de forma mais ampla, levando em consideração tudo o que gira em torno da água e não só a sua importância como fonte de sobrevivência.

“O livro traz uma perspectiva da educação ambiental que vai além de uma visão romanceada, que eu chamo, e biológica que a gente tem da água. Está muito associado a termos em relação à ecologia, a biologia, ciência e geografia. Então vem mostrar que todas a áreas podem contribuir com uma visão e uma perspectiva mais ampla em relação à água, aspectos históricos, guerras envolvendo a água, a questão política, o papel do Estado na distribuição, no controle da poluição. É uma perspectiva de educação ambiental mais crítica e transformadora”, explica.

Educação ambiental no comitê de bacias

Representando a Associação Caminho das Águas do Tijucas, entidade executiva dos comitês de bacias dos rios Tijucas-Biguaçu e Cubatão-Camboriú, a educadora ambiental Aline Luiza Tomazi palestrou sobre o que são os comitês de bacias, quais suas atribuições  e a impotência da educação ambiental dentro dos comitês.

“Os comitês são órgãos colegiados, formados por entidades de personalidade jurídica com funções consultivas, deliberativas e normativas sobre a gestão de recursos hídricos no âmbito da bacia hidrográfica”, explicou.

De acordo com Aline, entre as principais atribuições dos comitês está a promoção de debates sobre os recursos hídricos, mediação e regulamentação de conflitos relacionados às bacias e desenvolver e apoiar ações de educação ambiental. “A educação ambiental, nos comitês de bacia, serve como foco, dá a visão de bacia hidrográfica. Congrega as iniciativas pontuais de educação ambiental de uma forma conjunta”.

Com a colaboração de Carolina Lopes/Agência AL

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