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05/09/2019 - 11h42min

Entraves para crescimento de duas regiões de SC movimentam sessão

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Os problemas para o desenvolvimento de Blumenau e dos municípios do Sul do estado foram tema de debates no plenário

Os problemas para o desenvolvimento de Blumenau e dos municípios do Sul do Estado foram o tema de destaque na sessão da Assembleia Legislativa desta quinta-feira (5). Os deputados Ricardo Alba (PSL) e José Milton Scheffer (PP) utilizaram a tribuna para alertar sobre situações que consideram emergenciais para os catarinenses que moram nas regiões representadas por eles.

Alba levou ao Plenário dados sobre a situação econômica das cidades de Santa Catarina, destacando os índices de crescimento alcançados em 2018 pelos maiores municípios. A arrecadação de ICMS de Itajaí, mostrou, cresceu 28%, Jaraguá do Sul subiu 11%, Joinville chegou a 10%, Florianópolis somou 6% e Chapecó ganhou 5%, enquanto Blumenau sofreu uma redução de 1,45%. “Na semana que Blumenau comemorou 166 anos, recebemos o comunicado que a empresa Souza Cruz fecha suas portas. Enquanto isso, vemos que as principais cidades estão se desenvolvendo economicamente, mas Blumenau está na contramão”, criticou.

O parlamentar questionou se as causas seriam o excesso de burocracia na prefeitura da cidade ou se falta um olhar mais apurado par a inovação e empreendedorismo. “Será a burocracia na emissão de licenciamentos ambientais? Ou a prisão de determinados cargos comissionados por corrupção estão gerando desconfiança no empresariado para buscar a cidade? Alguma coisa está errada.”

Por sua vez, Scheffer tratou de tema semelhante. O deputado destacou que a questão estruturante do Sul do Estado estagnou na última década por falta de estrutura. De acordo com ele, a região deixou de aproveitar o momento de crescimento do país e de Santa Catarina. “As reivindicações permanecem, principalmente sobre obras governamentais que ficaram pelo caminho, tanto federais quanto estaduais. O porto de Imbituba carece de investimentos, novas rotas e precisa de um olhar diferenciado do atual governo, para cumprir com sua missão”, exemplificou. O pepista lembrou ainda da falta de uma ferrovia ligando o Oeste ao Sul, obra reivindicada há décadas e da urgência em alargar as pistas do Aeroporto de Jaguaruna, bem como ampliar o número de voos para a região.

“E a BR 101, cuja falta de duplicação custou a não vinda de empresas e hoje ainda não está terminada e tem trechos que precisam de atenção na manutenção”, citou antes de lamentar também sobre o anúncio do governo federal que não há recursos para concluir a BR 282 no trecho da Serra da Rocinha, que liga Araranguá com a Argentina. “Conclamo a união das lideranças do Sul, políticas, comunitárias, empresariais. Precisamos também  do apoio da Fiesc”, concluiu.

UFFS
Em seu pronunciamento, a deputada Ana Campagnolo (PSL) criticou a aprovação no dia anterior de uma moção de repúdio à nomeação do novo reitor da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS). “Repudio as ações antidemocráticas e a injustiça feita nesta Casa sobre a moção contra o professor Marcelo Reckenvald e o processo democrático da escolha do reitor, que tomou posse ontem em Brasília.” A parlamentar apresentou no telão do Plenário um vídeo gravado pelo docente demonstrando que não se preocupa com a contrariedade por parte da deputada [Luciane Carminatti, do PT] que apresentou a moção. “Mas preocupa o que ela chama de desrespeito o processo democrático. Isso não é verdade. Particiei de todo o processo. Foram quatro candidaturas e fizemos a sequência de debates em todos os campi e chegamos entre os três primeiros colocados. Todos homologados no Conselho Universitário e o procedimento foi legal, com o presidente da República escolhendo quem ele decidiu”, citou o reitor, pedindo em seguida que os deputados tenham “bom senso” ao avaliar uma proposa que ele considera como “tendenciosa”.

Após Campangnolo elencar o currículo de Reckenvald, ela disse estranhar que estudantes ligados à esquerda questionarem a nomeação dele para a reitoria. “Em várias oportunidades ele manifestou-se favorável às pautas do segmento político e bandeiras do PT. Isso ocorre por um único motivo: por que é também pastor, cristão confesso, conservador. Isso deixa a esquerda indignada.”

Especial
A sessão especial que a Alesc vai realizar na próxima segunda-feira, em Criciúma, a partir das 19 horas, foi comentada pelo deputado Luiz Fernando Vampiro (MDB). O evento, explicou, servirá como homenagem e reconhecimento ao Bairro da Juventude, entidade com 70 anos de existência que oferece educação integral à pessoas em situação de vulnerabilidade social, dos 4 meses aos 18 anos de idade.

Segundo o parlamentar, das 7 horas às 18 horas, 1500 pessoas são atendidas com a participação de várias empresas que ajudam. “Criada pelo Rotary Clube e pela igreja católica, o Bairro da Juventude oferece oficinas de espoite, cursos profissionalizantes, música, cultura, tudo com custo zero para as famílias, além de atendimento odontológico, psicológico e médico.”

Saúde
Neodi Saretta (PT) foi ao Plenário e demonstrou sua preocupação com a necessidade do aumento de leitos de UTI neonatal custeados pelo SUS. Ele contou que  fez um pedido à Secretaria de Estado da Saúde para que uma unidade seja instalada no Hospital Universitário Santa Terezinha, em Joaçaba. “Hoje os recém nascidos na região do Meio Oeste precisam ir para Concórdia ou Curitibanos. São mais de 40 municípios atendidos pelas duas cidades e só há 11 leitos.”

Saretta apontou referência da Sociedade Brasileira de Pediatria, que indica o ideal de quatro leitos para cada mil nascidos vivos. “O Brasil tem só a metade disso, e distribuídos de forma desproporcional, com a maioria nas capitais. Algo que não é diferente em Santa Catarina, onde segundo a Secretaria de Saúde, há 150 lietos em 15 das 295 cidades. É insuficiente”, assegurou.

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