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31/05/2019 - 10h11min

Encontro de profissionais da saúde debate diretrizes para pessoa ostomizada

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Coordenadora Jaqueline Reginatto descreveu normativas estaduais relacionadas ao atendimento aos ostomizados

As diretrizes estaduais na atenção à saúde das pessoas ostomizadas estiveram no foco dos debates travados, na manhã desta sexta-feira (31), durante o seminário de capacitação promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) em parceria com a Assembleia Legislativa.

Realizado no Palácio Barriga Verde, em Florianópolis, o evento tem como público-alvo enfermeiros, técnicos de enfermagem e demais profissionais que atuam nos hospitais da rede e da atenção primária em saúde nos municípios, bem como familiares e cuidadores de ostomizados.

Até o final do ano de 2019 estão previstos mais cinco encontros: Concórdia (junho), Mafra (agosto), Lages (setembro), Blumenau (outubro) e Chapecó (novembro).

Em sua fala, a coordenadora da Área Técnica da Saúde da Pessoa com Deficiência da SES, Jaqueline Reginatto, descreveu as normativas estaduais relacionadas ao atendimento aos ostomizados e também o papel dos municípios na continuidade dos tratamentos.

Entre as principais atribuições do governo do Estado, disse, está a concessão dos insumos necessários para o atendimento aos pacientes. Atualmente são concedidos 55 tipos de itens, entre bolsas coletoras e os adjuvantes de proteção e segurança, cuja compra é centralizada pelo Estado e distribuída aos 295 municípios através regionais de saúde. “Vale ressaltar que, desta compra, a maior parte do recurso provém da Fonte 100 do governo do Estado, pois o que vem do governo federal acaba atendendo somente 15% dessa demanda.” Conforme ela, a manutenção desses serviços pelo governo soma cerca de R$ 2 milhões por mês.

Ostomias respiratórias
Uma novidade anunciada por Jaqueline é a introdução da oferta de materiais para segurança e proteção destinados ao tratamento em procedimentos respiratórios, como a laringectomia ou traqueostomia. Ela citou como exemplo a prótese da fala, também chamada de laringe eletrônica. “Vamos ser o primeiro estado da federação a padronizar esse material.”

Ela explicou que em ostomia intestinal e urinária o governo possui 3.680 usuários cadastrados para o atendimento via Sistema Único de Saúde (SUS) e que a especialidade respiratória vai acrescentar mais 300 pacientes à rede pública de saúde, conforme levantamento realizado pela Associação Catarinense de Câncer de Boca e Garganta. “Então, isso é bem importante porque é uma parcela bem grande da população que necessita desses serviços e que vai ter uma melhora na qualidade de vida.”

O seminário de capacitação prossegue no período da tarde na Assembleia Legislativa com palestras relacionadas à técnica da autoirrigação; demarcação de estomas intestinais e prevenção de lesões; e convivência com a ostomia.

Alexandre Back
Agência AL

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