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06/04/2018 - 12h46min

Encontro aborda parto domiciliar, óbitos neonatais e vivências regionais

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As palestrantes Luciane D’ Ávila, Letícia Colossi e Larissa Rocha

Encerra nesta sexta-feira (6), na Assembleia Legislativa, o 2º Encontro sobre o Papel da Enfermagem Obstétrica, Neonatal e Obstetrizes na Saúde Catarinense. Proposto pela deputada Ana Paula Lima (PT), em parceria com a Comissão de Saúde, o evento fecha a programação com discussões sobre os óbitos neonatais, além de debates sobre o parto domiciliar e as realidades enfrentadas por enfermeiros em diferentes regiões de Santa Catarina.

O primeiro dia de encontro recebeu cerca de 300 pessoas, entre técnicos em enfermagem, enfermeiros e estudantes. Ao todo, foram 400 inscrições. “A proposta era a gente discutir a enfermagem obstétrica dentro das políticas nacionais de saúde dessa área, como vem avançando e o que ainda precisa ser melhorado”, explica Luciane D’ Ávila, enfermeira coordenadora da Comissão de Parto Domiciliar Planejado da Associação Brasileira de Enfermeiros Obstetras, Neonatais e Obstetrizes de Santa Catarina (Abenfo/SC).

Nesta sexta-feira, o encontro teve início com as palestrantes e enfermeiras Larissa Rocha, Letícia Colossi, Cecília Melo e Luciane D’avila, que abriram uma mesa de relatos e experiências sobre os óbitos neonatais, destacando o cuidado através de tecnologias leves. “Temos que debater como trabalhamos a questão do óbito dentro da saúde, como enfrentamos, sobre o ponto de vista da mulher, da mãe, mas também sobre o ponto de vista do profissional que se depara com esse óbito”, explica Luciane.

O encerramento do encontro também será palco da posse da nova diretoria da Abenfo/SC, previsto para as 14h. A tarde ainda deve contar com outras atividades, como uma oficina de exercícios e movimentos para facilitar o parto, e uma oficina de reanimação de urgência e emergência neonatal.

Moções e abaixo assinado
Ainda conforme a coordenadora, o encontro encerra com a confecção de cinco abaixo assinados solicitando a criação de casas de parto em Santa Catarina. “O estado não tem nenhuma casa de parto e é um meio indicado pelo Ministério da Saúde, porque é direcionado às mulheres gestantes de baixo risco. Ou seja, desafoga os hospitais”, explica.

Na quinta-feira (5), duas moções já haviam sido assinadas para reforçar a aprovação de Projetos de Lei (PL), de autoria de Ana Paula Lima, que beneficiam a categoria: o PL 323/2017, que fala sobre a presença de enfermeiras obstétricas e obstetrizes durante todo o período de trabalho de parto, parto e pós-parto imediato, e o PL 357/2017, que trata da distribuição, preenchimento e o fluxo das Declarações de Nascidos Vivos (DNV) para profissionais que realizam parto domiciliar.

 

Com a colaboração de Carolina Lopes/Agência AL

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