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22/11/2012 - 17h12min

Dificuldade de negociação na greve da saúde é tema de debate na TVAL

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Parlamento em Debate

Os descompassos entre governo e servidores da saúde continuam tirando o sono de milhares de catarinenses. A abertura para negociação é o ponto central discutido entre os deputados Volnei Morastoni (PT), presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, Silvio Dreveck, líder do PP, e o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Saúde Pública Estadual e Privada de Florianópolis (SindSaúde-SC), Pedro Chagas, no Programa Parlamento Debate da TVAL, que vai ao ar hoje (22), às 23h15.
Indignado, Morastoni lamentou que a função primeira, segundo ele, dos governantes, a negociação com os servidores, com a sociedade, não está sendo cumprida. “Considero a greve legítima pelo que está sendo pedido. Gerenciamento, financiamento, investimento em recursos humanos e controle social são os pilares da saúde e todos têm problemas que não estão sendo resolvidos”.
O parlamentar considerou radical a posição do governo quando condiciona a possibilidade de negociação à volta ao trabalho e garantiu que o governo tem verbas para aplicar na saúde. “Com a cobrança da dívida ativa, aprovada pelo Revigorar III, houve uma arrecadação de R$200 milhões que deveriam ser aplicados em saúde. Existem crianças com câncer de cérebro esperando por uma cirurgia. O que falta é vontade política”, afirmou.

Verbas para saúde
As disparidades salariais e o uso indiscriminado de verbas para pagamento de hora-plantão e hora-sobreaviso são, segundo os participantes do programa, os entraves para a utilização do dinheiro, de forma justa. “O bom uso dessas horas traria uma economia de R$6 bilhões e os salários poderiam ter uma equivalência maior”, segundo Morastoni.
O parlamentar acrescentou, ainda, que a Secretaria da Saúde tem um crédito de 10% na folha de pagamento, já que utiliza apenas 37% do total de 50% do repasse estadual e que, dos R$3 bilhões recebidos do governo federal por conta das importações, R$580 milhões são para investimentos na área da saúde.

Plano de carreira
A falta de políticas salariais e de planos de carreira foi apontada por Silvio Dreveck como o problema mais grave da administração estadual. O deputado relatou suas experiências como secretário de Saúde e prefeito de São Bento do Sul, apontando o benefício das negociações e planejamento administrativo para os servidores e para toda a sociedade.
“Estabelecer políticas salariais com plano de carreira e conceder aumento a todos de forma igualitária, sem encher alguns de penduricalhos, como gratificações, horas-sobreaviso e deixar outros sem nada, é o que precisa ser feito, e não só para a saúde, mas para todas as áreas”, declarou Dreveck.
Conforme Pedro Chagas, presidente do SindSaúde, os pedidos da categoria foram justos. Chagas afirmou que a diferença de salários entre enfermeiros, por exemplo, ultrapassa R$9 mil e que servidores de áreas diferentes ou de poderes diferentes têm faixas salariais com disparidades ainda mais assustadoras, pois nem o nível de formação é respeitado. Ele lembrou, mais uma vez, os pedidos de aumento e equiparação salarial e o tempo que deram de negociação para o governo.

No ar
Com a apresentação do jornalista Fabiano Marques, o programa vai ser exibido extraordinariamente hoje (22), às 23h15, pela TVAL, com reprise amanhã (23), às 8h e 13h.
A Rádio AL transmite o Parlamento Debate amanhã (23), às 14h.
Consulte outros horários de exibição na programação da TVAL e da Rádio AL. (Michelle Dias)

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