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27/07/2015 - 17h27min

Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais é marcado por campanha informativa em SC

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Simone Bittencourt, chefe de Divisão das Hepatites Virais da Secretaria Estadual de Saúde FOTOS: Miriam Zomer/Agência AL

Na luta contra as hepatites virais, o estado de Santa Catarina promove a partir desta terça-feira (28), dia mundial de luta contra o vírus, uma semana de conscientização da doença. Organizada pela Secretaria Estadual de Saúde, através da Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE), a campanha visa orientar a população sobre a importância da realização do teste rápido realizado nos postos de saúde.
Com o teste disponível em aproximadamente 90% dos municípios catarinenses, a chefe de Divisão das Hepatites Virais, Simone Bittencourt, destaca que o teste rápido serve para o diagnóstico de sífilis, HIV, hepatites B e C. Realizado em cerca de 30 minutos, o teste aponta se a pessoa teve ou não contato com o vírus. "Na maioria dos casos, os portadores da hepatite não sabem que têm a doença. Por isso, a campanha busca estimular as pessoas a fazerem o teste, e se positivo recorrerem a tratamento o quanto antes. Vale lembrar que a vacinação é válida apenas para a hepatite B e é a maneira correta de evitar o vírus", observou.
A profissional explica que uma das maiores preocupações da DIVE é voltada para os profissionais de salões de beleza, banheiros públicos e estúdios de tatuagem. "O diagnóstico precoce evita que o paciente chegue aos serviços de saúde em um estágio avançado da doença, já com algum grau de comprometimento hepático", frisou. 

Tratamento
Já o médico infectologista Eduardo de Oliveira destaca que a hepatite C é a mais comum em Santa Catarina. Com uma taxa de prevalência do vírus ainda elevada no estado, ele explica que se trata de uma doença grave, que passa a maior parte do tempo sem apresentar sintomas. "Até que esse paciente descubra a doença, pode levar anos, e esse fator pode fazer com que o paciente desenvolva câncer no fígado, tanto para hepatite C e B", alertou.
Na ocasião, Oliveira mencionou que o tratamento para hepatite C é feito com duas substâncias, uma injetável e outra oral. "Estamos avançando nos tratamentos com novas medicações que prometem menos efeitos colaterais e um menor período de tratamento com ação direta no vírus. Com esse tratamento mais moderno e eficaz há uma chance de cura maior. Hoje nós temos em média 60% de cura e chegaremos a 90%. Já para a hepatite B não temos grandes novidades." 

Tatiani Magalhães
Sala de Imprensa

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