Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
20/08/2019 - 18h03min

Deputados vão visitar Case de São José e convidar juíza da comarca para reunião

Imprimir Enviar
Tiago Martins, agente de segurança socioeducativo

A Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa vai realizar uma visita ao Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) da Grande Florianópolis, localizado em São José, em data ainda a ser marcada, para verificar as denúncias apresentadas nesta terça-feira (20) pelos agentes de segurança socioeducativa da unidade de interferência e usurpação de poderes feita pelo Judiciário da Comarca. Após a visita, os deputados decidiram também que vão convidar a juíza da Comarca, Ana Cristina Borba Alves, a gestora do Case, Jordana Latife Daniel, e representantes da Defensoria Pública para participarem de uma reunião da comissão.

Segundo o deputado Bruno Souza (sem partido), proponente da participação dos agentes socioeducativos na reunião da comissão, a juíza da Comarca estaria interferindo no trabalho dos agentes, por ser defensora de uma ideologia contrária à punição dos jovens infratores. “É função de o judiciário acompanhar, mas não a perseguição ideológica de uma juíza adepta de uma política de que bandido é bom solto”, reclamou Souza.

Souza, que repassou aos demais deputados membros da comissão uma cópia das denúncias apresentadas pelos agentes do Case da Grande Florianópolis, avaliou que na visão do judiciário local os agentes seriam “torturadores” e promove ações que inviabilizam o trabalho deles na recuperação dos jovens.

O agente de segurança Tiago Martins, representante dos demais socioeducativos, afirmou que a juíza coíbe a instalação da comissão disciplinar no Case de São José e que com isso não há processo disciplinar na unidade. De acordo com Martins, os jovens infratores estariam ficando apenas seis meses detidos no local e não estariam sendo responsabilizados pelos seus atos, ferindo agentes e voltando até alcoolizados ou drogados de licenças que são dadas depois de quatro meses nos fins de semana.

Atualmente o Case de São José tem capacidade para abrigar 90 jovens, mas conta com 40 detidos, sendo que nenhum do município de São José. “Alguma coisa está ocorrendo na Comarca, já que não há nenhum jovem do município apreendido”, observou Martins. Também participaram da reunião as deputados Paulinha (PDT) e Ada de Luca (MDB), e os deputados Valdir Cobalchini (MDB) e Fabiano da Luz (PT).

Voltar