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23/10/2014 - 09h34min

Deputados pedem aperfeiçoamento do processo eletrônico de votação

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Deputado Gelson Merísio e o presidente da Assembleia, deputado Romildo Titon. FOTOS: Solon Soares/Agência AL

O emprego da urna eletrônica nas eleições deixa margem para suspeitas sobre o resultado, na opinião do deputado Serafim Venzon (PSDB), pois não há emissão de comprovante ou qualquer outro dispositivo que possibilite a recontagem dos votos. O parlamentar também criticou na tribuna, na sessão de hoje (23), a inutilidade do título para identificação do eleitor. Disse que o documento deveria ser suficiente para comprovar a identidade do cidadão. No entanto, “o título nem é necessário para votar” e qualquer outra identificação oficial pode ser usada. “É um documento eleitoral, mas não serve para votar, apenas para me dizer o local de votação”, criticou Venzon.

O deputado Sargento Amauri Soares (PSOL) concordou com as objeções do colega à urna eletrônica no que diz respeito à necessidade de emissão de um comprovante e à possibilidade de contagem manual dos votos. Soares citou o episódio de Içara, onde um defeito em uma urna eletrônica, na eleição do dia 5 de outubro, fez com que se perdessem mais de 200 votos. “É preciso que sejam criados novos mecanismos para garantir a conferência dos votos”, reivindicou o parlamentar.

O deputado Ismael dos Santos (PSD) disse que acredita ser possível, mas improvável, que haja algum tipo de fraude na urna eletrônica. Ele destacou que existe um grande aparato de segurança para impedir que isso aconteça. “Deposito fé no trabalho do TSE e dos servidores da Justiça Eleitoral, assim como nos cidadãos voluntários que atuam como mesários.” Ismael conclamou que todos os cidadãos compareçam às urnas no domingo, dia 26, para votar na eleição presidencial.

Tabela SUS
O assunto levado à tribuna pelo deputado Sílvio Dreveck (PP), recorrente nos pronunciamentos do parlamentar, foi o reajuste da tabela do Sistema Único de Saúde (SUS). Ele defendeu que haja reposição de pelo menos parte da inflação por que não há como um hospital se manter com os valores pagos, quando a inflação acumulada, desde o último reajuste da tabela, supera 170%. “Por isso, a cada dia que passa as prefeituras colocam mais dinheiro do município na saúde.” Conforme o deputado, os prefeitos são pressionados e se veem na obrigação de investir mais em saúde. O resultado é a falta de recursos do município para investimentos.

Lisandrea Costa
Agência AL

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