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22/11/2018 - 09h27min

Deputados destacam pujança do cooperativismo barriga-verde

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Modelo cooperativo dominou a pauta na Sessão desta quinta-feira

A forte presença do sistema cooperativista em Santa Catarina ganhou destaque na sessão da manhã de quinta-feira (22) da Assembleia Legislativa.

“São 223 cooperativas que fazem a diferença principalmente na vida das pessoas, hoje se discute muito entre o caminho socialista e o capitalista, mas no meio disso existe o caminho do associativismo e Santa Catarina é o estado que melhor executa essa política no Brasil”, afirmou José Milton Scheffer (PP).

Segundo representante de Sombrio, as cooperativas geram 100 mil empregos diretos e contam com de cerca de 2,5 milhões de associados no estado.

“Desde a cooperativa agropecuária, berço do cooperativismo, até cooperativas que fazem com que a agricultura familiar possa concorrer com grandes conglomerados, como a Aurora”, declarou o deputado.

José Milton citou o exemplo do pool de cooperativas de arroz que viabilizou a exportação do produto, elevando o preço pago ao produtor.

“O valor comercial do arroz era R$ 30 e dava prejuízo de R$ 10, mas subiu para R$ 45 a saca graças a uma ação das cooperativas”, explicou o parlamentar, que citou outros ramos do cooperativismo, como as cooperativas de crédito, de energia elétrica e de prestações de serviços.

Maurício Eskudlark (PR), em aparte, também elogiou o sistema cooperativo e contou aos colegas sua experiência com as cooperativas de crédito.

“As cooperativas olham com uma visão social, não só de lucro. Uma família do interior tinha um problema de saúde, uma cirurgia na coluna. Não conseguiu fazer pelo SUS porque era urgente. Me ligaram dizendo que estavam procurando bancos oficiais e que não conseguiam recursos. Eu disse ‘olha procura a cooperativa’. Depois me mandaram um agradecimento, a cooperativa tinha feito o financiamento”, relatou Eskudlark.

Após ouvir o aparte do colega, José Milton contou a história de um empresário do Sul do estado que, por motivo de mudança, encerrou as contas que mantinha nos bancos locais, inclusive em uma cooperativa de crédito.

“Da cooperativa ele recebeu R$ 20 mil de dividendos, no banco comercial teve de pagar R$ 100 para encerrar a conta”, revelou o deputado, que sugeriu à equipe de transição do futuro governo que “olhe com atenção” o modelo cooperativo.

Vítor Santos
Agência AL

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