Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
13/08/2019 - 16h48min

Deputados criticam governo e cobram diálogo com setor produtivo

Imprimir Enviar
Partiram do deputado Kennedy Nunes (PSD) as críticas mais fortes ao governador, durante a sessão desta terça-feira (13)

Membros do PSD e do PSL criticaram o governo estadual no caso da redução dos subsídios fiscais e sugeriram que o chefe do Executivo dialogue com o setor produtivo. As críticas foram feitas durante a sessão desta terça-feira (13) da Assembleia Legislativa.

“Não critico o governador, ele tem compromissos financeiros, precisa pagar dívidas, está precisando e está fazendo isso, não critico querer aumentar a arrecadação, mas me posicionei contra, que equalize com os estados vizinhos”, declarou Jessé Lopes (PSL), que sugeriu que o “governador volte atrás” no fim dos subsídios aos defensivos agrícolas.

Kennedy Nunes (PSD) leu na tribuna carta assinada pelos presidentes da Fiesc, Fecomércio, Faesc, Fetrancesc, FCDL, Facisc e Fampesc destacando a importância do diálogo, uma vez que, segundo o parlamentar, nenhuma das instituições acima “foi recebida pelo governador”.

“Têm empresários que não sabem como comprar insumos para os pintos que vão crescer, já que está valendo a Medida Provisória (MP) que passou de zero para 17% de quem produz leite, milho, alface, comida. E os culpados disso somos nós deputados, nós que estamos pagando a conta do erro de quem se gaba dizendo que ‘eu sou cara que fala todos os dias com as redes sociais’ e não sabe o que é o produtor não saber o quê comprar para dar para os pintos”, ironizou Kennedy.

O representante de Joinville citou o caso de um supermercadista que o questionou em uma reunião da Associação Comercial e Industrial de Joinville (Acij) se comprava frango do Paraná ou de Santa Catarina. “Lá é 5% e aqui é 17%”, repetiu Kennedy.

Sargento Lima (PSL) discordou dos parlamentares. Reconheceu que o remédio é amargo, mas ponderou que não viu empresa que gera quatro mil empregos diretos pedir para incluir “motores na sexta básica”.

“São tempos difíceis, os leões patriotas estão silenciando a voz, mas é neste momento que vamos conhecer os grandes soldados, os patriotas”, insistiu Lima.

Hospital de Luiz Alves
Ricardo Alba (PSL) pediu apoio do governo para a canalização dos tubos de oxigênio no Hospital Escola de Luiz Alves.

“O hospital precisa do alvará sanitário para funcionar, foi negado em razão da não canalização dos tubos de oxigênio, o hospital está precisando de ajuda e eu tenho certeza que (o Estado) vai ajudar”, indicou Alba.

Transexuais nos esportes
Alba justificou projeto de lei que apresentou estabelecendo o sexo biológico como critério de gênero nas competições disputadas no estado.

“Buscamos acabar com a covardia histórica de colocar homem biologicamente falando para competir nas ligas femininas”, discursou Alba, alertando em seguida que usuários de “supressores de testosterona podem renovar qualquer massa muscular por meio de tratamento adequado".

De acordo com Alba, o projeto “não tem nada de ser contra transexuais” e foi pautado para diligências, no âmbito da CCJ, na Procuradoria-Geral do Estado (PGE) e Fesporte.

Dinamitando a ponte
Jessé Lopes exibiu na tribuna uma simulação de implosão da ponte Hercílio Luz, que chamou de Plano B, e criticou a celebração de um novo aditivo de R$ 14 milhões para a obra de recuperação do cartão postal de Florianópolis.

“Mais R$ 14 milhões. Até onde vão os aditivos? Daqui a alguns meses teremos mais um aditivo? E o custo benefício? É bom para o estado? Vai resolver o trânsito? Quem paga é o pagador de impostos do estado. Precisamos avaliar o quanto será custoso daqui para frente, se não tiver manutenção periódica, daqui alguns anos vamos passar pelo mesmo processo, ou um Plano B e estancamos a gastança”, argumentou Jessé.

Portal de transparência para filantrópicos
Felipe Estevão (PSL) defendeu um portal de transparência para exibir os dados financeiros dos hospitais filantrópicos. Ele pediu ajuda dos colegas para reabilitar o hospital de Laguna e cobrou dos nosocômios independência da tabela SUS.

“O Hospital de Laguna vai declarar falência, uma população com 45 mil habitantes, mas depender tabela SUS e não gerar receita? Não geraram receita, dependeram da tabela SUS, dai é obvio que vem a bola de neve e a falência”, apontou Estevão, que propôs uma auditoria no hospital de Laguna e um portal de transparência para os filantrópicos.

Ada de Luca (MDB) concordou. “Transparência e auditoria”.

Parecer favorável
Mauricio Eskudlark (PL) comunicou o colega Sargento Lima que dará parecer favorável a projeto de autoria do representante de Joinville que altera a nomenclatura do pessoal do IGP.

“Auxiliar criminalístico muda para agente criminalístico; auxiliar de laboratório, para agente de laboratório. Pedi vistas e recebi a visita do presidente da Associação dos Auxiliares, ele nos explicou a matéria, prometi entregar na terça-feira um parecer favorável”, revelou o líder do governo.

Vítor Santos
Agência AL

Voltar