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01/08/2018 - 16h48min

Corte de novas vagas no Cedup de Joinville é pauta na Comissão de Educação

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Comissão se comprometeu em solicitar uma audiência pública para debater a situação do Cedup de Joinville com participação da Secretaria de Educação

A reunião da Comissão de Educação Cultura e Desporto desta quarta-feira (1º) foi marcada por reivindicações referentes ao corte de novas vagas no Centro de Educação Profissionalizante (Cedup) de Joinville. A escola, que no semestre anterior registrou 612 novas matrículas, para o segundo semestre de 2018 teve um corte de mais de 60% deste número.

Santa Catarina tem, ao todo, 18 Cedups espalhados pelo estado. Atualmente, em Joinville, a escola profissionalizante atende cerca de 1.300 alunos em 12 cursos que variam de duração entre semestral, anual e de dois anos.

De acordo com Reinaldo Rodrigues da Silva, professor da unidade, ao final do primeiro semestre deste ano, a escola solicitou à Secretaria Estadual de Educação a abertura de 400 novas vagas. Porém, diferentemente de anos anteriores e do que foi acordado com a secretaria durante uma reunião no dia 10 de julho, foram acatadas apenas 160 vagas.

“Dessa forma você tira a oportunidade de quem quer ter uma profissão, de quem quer ter melhores salários e também atender o mercado de trabalho, que exige a qualificação do trabalhador. Assim estamos indo na contramão da história”, reivindicou o professor Reinaldo.

Para Joelma de Oliveira Rosa, presidente da Associação de Moradores do bairro Itaum, o corte de vagas prejudica o desenvolvimento da cidade: “Precisamos de emprego e nós, perdendo essas vagas, deixamos de profissionalizar os nossos jovens da região e de toda Joinville, porque atende a toda cidade. Então precisamos que o Cedup mantenha porque ele tem uma excelente profissionalização e é uma escola de referência”.

Ao final da reunião, a Comissão de Educação se comprometeu em solicitar uma audiência pública para debater a situação do Cedup de Joinville com a presença de representante da Secretaria Estadual de Educação.

 

Com a colaboração de Carolina Lopes/Agência AL

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