Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
07/12/2012 - 12h54min

Com o bom humor habitual, Casildo Maldaner relembra trajetória política

Imprimir Enviar
Casildo já foi vereador, deputado estadual, federal, governador e vice-governador

O homenageado da noite desta quinta-feira (6), o senador Casildo Maldaner (PMDB) fez um retrospecto da vida, desde a chegada à Santa Catarina com seus pais, aos dois anos de idade, provenientes do Rio Grande do Sul. Ele falou ainda dos tempos de trabalho no campo e das diversas campanhas eleitorais das quais participou.  “Foi no campo que se forjaram os valores que me guiam: fé no trabalho, força no diálogo e confiança no future”, disse.
Maldaner, que chegou a cursar o seminário, contou que a vida política começou em 1962, pedindo votos a cavalo, pelo município de Modelo. “Naquela época, se o candidato tivesse um cavalo bonito, fazia boa figura. Se ele tivesse um dente de ouro então, nem se fala”.
A campanha deu certo e Casildo foi o segundo candidato mais votado para a câmara de vereadores, com 114 votos. Aos 20 anos assumia, assim, o seu primeiro cargo eletivo, dando inicio a uma carreira que o levaria ao governo do Estado e ao Senado Federal.
Referindo-se a Paulo Bauer e ao correligionário Luiz Henrique da Silveira, Maldaner arrancou novamente sorrisos da platéia quando explicou que os três atuam de forma alinhada no Senado. “Somos uma espécie de santíssima trindade: o pai, filho e espírito santo”, disse, sem explicar a quem caberia cada papel. Luiz Henrique foi qualificado como grande idealizador do PMDB. “Ele não é arquiteto de profissão, mas é uma espécie de Niemeyer do partido”.
Maldaner encerrou o pronunciamento agradecendo aos companheiros e colaboradores pelo auxílio prestado. “Repassando essas cinco décadas, posso afirmar que a construção é sempre coletiva e, na caminhada pública, é ainda mais. Obrigado a todas as mentes e corações com que marchamos juntos”.



Uma homenagem ao bom humor
O lado divertido e a espontaneidade no falar de Maldaner, características consagradas no livro Casildário, editado em 1991, foram lembradas durante a sessão solene em sua homenagem.
Aldo Schneider lembrou episódio acontecido durante o lançamento do Fundo Estadual de Ciência e Tecnologia. “Maldaner disse: ‘Não entendo a preocupação das pessoas com o meio ambiente. Se é uma coisa tão importante, porque não se preocupar com todo o ambiente?”.
Luiz Henrique da Silveira afirmou que Casildo tem jeito especial de cativar a todos com seu otimismo e bom humor. Ele citou a inauguração de uma escola no município de Iraceminha, onde, após muita chuva, a caminhonete de Maldaner atolou. “Ele olhou, coçou a cabeça e disse: o veículo se atolou-se todo. Corrigido quanto a gramática, Casildo respondeu. ‘É se atolou-se mesmo, porque atolou as rodas da frente e as de trás também’’.
As situações em que a alegria e o inusitado na personalidade de Casildo prevaleram foram inúmeras, afirmou o vice-governador e presidente estadual do PMDB, Eduardo Pinho Moreira. Ele conta que em uma viagem por Corupá, Maldaner interrompeu um casamento para parabenizar os noivos. “São histórias exemplares e enriquecedoras, que nos trazem respeito, admiração e orgulho pela sua trajetória. Maldaner é gaúcho de nascimento, mas ajudou a escrever de forma significativa a história de Santa Catarina. Devemos muito a ele”. (Alexandre Back)

Voltar