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26/04/2018 - 15h37min

Com 32,6 bi em receitas, cooperativismo catarinense cresceu 2,67% em 2017

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As 263 cooperativas catarinenses geraram, em 2017, R$ 32,6 bilhões em receitas, registrando um crescimento de 2,67%. O setor, que conta com 2,2 milhões de associados e mantém 60,5 mil empregos diretos, apresentou o balanço do último ano e as projeções para 2018 durante um almoço-entrevista na tarde desta quinta-feira (26) em Florianópolis. Entre os maiores desafios está a suspensão da exportação de frango à Europa, que afeta diretamente o cooperativismo agropecuário, setor que representa a maior porcentagem do movimento econômico cooperativista.

Apesar de o crescimento de 2017 ter sido inferior a 2016, que registrou 15%, o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luiz Vicente Suzin, vê como positivo o balanço do último ano. “O resultado é até acima do esperado. Enfrentamos um cenário de dificuldades, mas com a profissionalização dos nossos dirigentes e colaboradores, consequentemente posso dizer que tivemos um resultado fantástico.”

Para 2018, inicialmente, a projeção era de um crescimento de 8% a 10%, mas com a notícia do início do mês de que três frigoríficos catarinenses estão proibidos de exportar à União Europeia, o presidente acredita que muitas cooperativas precisarão fazer um replanejamento. “Agora com essa retaliação, realmente, nós precisaremos rever esse primeiro semestre, porque  até então, hoje, estamos sem saída, a gente percebe que os números já são bem diferentes do que imaginávamos”.

De acordo com a Ocesc, o cooperativismo agropecuário é o de maior representatividade, responsável por 63% do movimento econômico de todo o sistema cooperativista. No total, as cooperativas ligadas ao agronegócio mantêm um quadro social de mais de 71 mil cooperados e um quadro funcional de quase 40 mil empregados. O faturamento anual do ramo, só no ano passado, chegou a R$ 20 bilhões.

“A OCB [Organização das Cooperativas Brasileiras] em Brasília está trabalhando diretamente junto ao Ministério da Agricultura e o governo para que possamos reverter essa situação, e que isso aconteça de imediato. A nossa esperança é de que dentro de 30 a 40 dias tenhamos boas notícias e então, com certeza, tudo isso será revertido rapidamente. A economia de Santa Catarina passa bastante pelo agronegócio, principalmente as cooperativas, então a gente espera que isso aconteça o quanto antes”, afirmou Suzin.

Jovens e mulheres
Ainda conforme o levantamento apresentado pela Ocesc, o quadro social do cooperativismo catarinense teve um aumento de 8,59%, alcançando mais de 2 milhões de pessoas. Dentro desse número, o destaque é para o crescimento no segmento de jovens e mulheres, que chegou ao acréscimo de 10% e 40%, respectivamente. Para o presidente, esse aumento representa a busca de famílias por alternativas de renda. “Eu acredito que o cooperativismo realmente é o futuro da nação e do nosso povo”.

 

Com a colaboração de Carolina Lopes/Agência AL

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