Mostra fotográfica retrata cotidiano de menina com síndrome de Down

Marina Bonotto, de 4 anos, foi retratada pela mãe, Bartira

Foi inaugurada na tarde desta terça-feira (20), na Assembleia Legislativa, a exposição “Síndrome de Down: quebrando barreiras para a inclusão”. A mostra fotográfica, que ficará exposta até a próxima sexta-feira (23), retrata o cotidiano da menina Marina Bonotto, portadora da síndrome, pelos olhos da mãe Bartira Nilson Bonotto.

A exposição é composta por 54 fotos que mostram o dia a dia da menina de 4 anos de idade. Para a mãe Bartira, é preciso acreditar na inclusão: “É possível, sim, que tenhamos uma inclusão de qualidade. E uma inclusão de qualidade se tem com amor, dedicação e muito trabalho. Então essa exposição mostra a Marina em todos os seus espaços. Na sua vida familiar, social, escolar e nas terapias." 

O evento, que antecede o Dia Internacional da Síndrome de Down, contou com a presença do ex-deputado José Nei Ascari, o primeiro a presidir a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência. “O processo de inclusão e de enfrentamento ao preconceito depende de várias ações. De grandes, mas também de pequenas ações, como essa, que no dia a dia ajudam a sensibilizar a sociedade. Acho que já avançamos muito, mas ainda precisamos continuar nessa luta, todos engajados, para cada vez mais melhorar a qualidade de vida dessas pessoas”, afirmou o ex-deputado, que hoje atua como conselheiro no Tribunal de Contas de Santa Catarina.

Para o deputado Ricardo Guidi (PSD), presidente da Comissão, ações como essa aproximam a sociedade das pessoas com deficiência. "Nada melhor que uma mostra fotográfica como essa, que mostra o dia a dia da pessoa com deficiência, para dizer que a inclusão é possível."

Seminário
Nesta quarta-feira (21), Dia Internacional da Síndrome de Down, será realizado o 6º Seminário e 5ª Jornada de Atualização em Síndrome de Down, propostos pelo deputado José Milton Scheffer (PP). Para o parlamentar, informação e conhecimento são armas contra o preconceito. “O tema do nosso seminário é viver com independência. O que queremos, além de acesso às políticas públicas, é também oportunidades de trabalho e emprego para essas pessoas na sociedade. Amanhã estaremos debatendo isso, trocando experiências com outros estados, debatendo com familiares e técnicos.”

Com a colaboração de Carolina Lopes/Agência AL