Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
20/02/2018 - 15h55min

Brasileira busca reeleição como deputada no parlamento italiano

Imprimir Enviar

Em campanha no Brasil buscando a reeleição, esteve na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, na tarde desta terça-feira (20), a primeira brasileira eleita no parlamento italiano, a deputada Renata Bueno. Entre as conquistas do primeiro mandato, a ítalo-brasileira destaca a exportação da Lei Rouanet, hoje artigo número um da cultura italiana que possibilitou a recente reforma do Coliseu, um dos principais monumentos na Itália. “Levamos a Lei Rouanet do Brasíl a Itália, então hoje o empresário pode também financiar bens públicos em território italiano”.

Desde 2006 a Itália permite a eleição e voto de cidadãos italianos ou com dupla cidadania residentes no exterior. No Brasil, cerca de 350 mil pessoas podem votar nas eleições italianas. Deste número, cerca de 30 mil são catarinenses. “Podemos ter voz no dia a dia da Itália, acho que é um grande presente podermos participar ativamente das decisões mais importantes do país”, destaca a parlamentar.

Renata busca a reeleição dentro da chapa “Cívica Populare” – equivalente às legendas no Brasil -, encabeçada pela ministra da saúde, a italiana Beatrice Lorenzin. Em 2013, quando foi eleita pela primeira vez, Renata alcançou 20 mil votos. Neste ano, juntamente com a chapa, a brasileira precisa alcançar o dobro de votos.

“Não é só uma vantagem para os brasileiros com dupla cidadania, ou italianos residentes no Brasil, é também uma oportunidade para defender coisas que são do nosso interesse, como os serviços dos consulados, melhorias no agendamento de passaportes, questões básicas do dia a dia do cidadão italiano”, explica a parlamentar.

Sistema Eleitoral
Na Itália o voto funciona com uma lista fechada, na qual os eleitores votam em uma chapa de representantes, sendo as cadeiras distribuídas conforme a lista de chapas. Já para as vagas destinadas a estrangeiros, o sistema é por lista aberta, onde o eleitor deve votar em uma das chapas disponíveis e destacar o candidato. As vagas são nomeadas conforme os votos das listas e os ocupantes das cadeiras mais citados. Das vagas disponíveis para estrangeiros, 12 são do Senado e seis do parlamento, sendo que, eleitos pelo distrito da América do Sul, quatro são de deputados e dois de senadores.

Entre os dias 9 e 16 de fevereiro, todos os brasileiros com dupla cidadania, ou italianos residentes no Brasil, receberam em sua casa a cédula de voto, que deve ser entregue nos consulados até o dia 1° de março. Caso não tenha recebido em sua residência, o eleitor deve procurar um consulado até o prazo de entrega do voto. Ao contrário do Brasil, na Itália o voto é facultativo e os eleitores vão às urnas no dia 4 de março.

Voltar