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21/09/2016 - 10h21min

Auditoria das urnas: TRE prepara processo de votação paralela

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Juiz Marcelo Carlin explica processo de auditoria do funcionamento das urnas eletrônicas

Para verificar a segurança do sistema de votação e dar publicidade e transparência ao sistema eleitoral, o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE/SC) realizará a votação paralela no dia das eleições municipais. O processo consiste em simular uma votação com cédulas de papel. Os votos são, posteriormente, transferidos para a urna eletrônica para que, ao final, possa ser feita uma comparação entre as duas votações, que devem ter resultado idêntico. No dia 1º de outubro serão sorteadas quatro urnas eletrônicas, dentre as urnas já distribuídas, para realização da votação paralela.

“Quatro urnas já enviadas para as seções, sendo uma da Capital, e outras três de qualquer lugar do estado, serão trazidas para a sede do TRE", explica o presidente da Comissão de Auditoria de Funcionamento das Urnas Eletrônicas, juiz Marcelo Carlin. O sorteio será no sábado, dia 1º, véspera da eleição, e é aberto ao público. As urnas sorteadas para a auditoria serão substituídas nos locais de votação por urnas reserva. A auditoria é feita em cima da hora porque a Justiça Eleitoral entende que se houvesse alguma tentativa de fraude da eleição aconteceria após a distribuição das urnas.

No sábado de manhã, alunos de duas escolas da Capital, uma pública e outra particular, irão até o TRE para fazer a simulação de votação em cédula de papel. Os votos coletados em urna de lona serão armazenados de maneira segura até o dia seguinte, quando então serão digitados nas urnas eletrônicas trazidas para a auditoria. Ao final são feitas duas apurações, dos votos em papel e das urnas eletrônicas, que devem oferecer resultado idêntico, comprovando a segurança do equipamento eletrônico utilizado nas eleições em todo o Brasil.

“Na última eleição não houve interesse de participação, por parte dos partidos políticos, no processo de votação paralela. Então, acreditamos que a segurança da urna eletrônica era uma questão já consolidada. Mas após a eleição houve muitos questionamentos baseados em montagens falsas divulgadas nas redes sociais”, argumentou o juiz. Por esse motivo, o TRE decidiu dar maior publicidade à auditoria, que é aberta à participação do público e dos representantes dos partidos políticos. A votação paralela conta com os mesmos procedimentos utilizados nas eleições oficiais, incluindo a emissão da zerésima - para demonstrar que inicialmente nenhum candidato possui votos - e do boletim de urna. E ocorre das 8h às 17h do domingo, mesmo horário da votação das eleições.

Segurança da urna
Questionado sobre a segurança da urna eletrônica, Carlin frisou que, em 20 anos de utilização, até hoje não houve uma única comprovação de fraude no equipamento. Ele explicou que a urna é um dispositivo sem conexão com a internet, com desenho próprio, incompatível com outros equipamentos eletrônicos. A memória da máquina é uma espécie de pendrive onde são armazenados os dados da votação. “Um aspecto muito importante da segurança da urna eletrônica é que ela dá publicidade ao resultado já no local da votação”, enfatizou. Antes de iniciar a eleição é impresso um comprovante chamado de zerézima, o qual atesta que nenhum voto foi computado naquele equipamento. Ao final, são emitidos os extratos de votação, que também são imediatamente tornados públicos.

Lisandrea Costa
Agência AL

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