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29/04/2009 - 17h18min

Ato público reforça campanha de combate ao câncer de mama e colo de útero

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Ato público de lançamento da entrada em vigor da Lei nº 11.664 de 29 de abril de 2008
A partir de hoje (29), todas as mulheres a partir de 40 anos têm direito à realização do exame de mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS). O direito está garantido na Lei Federal 11.664/08, que entra em vigor hoje, que também permite a realização de exame de colo de útero, que serão oferecidos às mulheres que já iniciaram a vida sexual. Para divulgar o tema, foi realizado um ato público no Plenarinho Paulo Stuart Wright, solicitado pela deputada Professora Odete de Jesus (PRB). “Nosso maior objetivo aqui é fazer com que a lei torne-se pública. As mulheres têm que saber sobre seus direitos garantidos. Temos que conter as mortes ocorridas por causa desse mal”, disse. Segundo a parlamentar, o câncer de mama é a quarta causa de morte no Brasil, só perdendo para os acidentes automobilísticos, atropelamentos e assassinatos. “Pesquisas feitas pelo Ministério da Saúde apontam que cerca de 30% das mulheres brasileiras nunca realizaram exames de prevenção. São 3 milhões de mulheres correndo sérios riscos”. Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), há no Brasil cerca de 12,6 milhões de mulheres na faixa etária entre 40 e 49 anos. A mamografia pode detectar alterações que não são percebidas pela mulher e pelo médico. Essas pequenas alterações são denominadas micro-calcificações pleomórficas, que podem indicar alterações benignas, pré-malignas ou alterações malignas, em sua fase inicial. A conselheira do Conselho Nacional de Saúde, Clair Castilho Coelho, afirmou que o ato realizado pela Assembleia representa um estímulo para a necessidade da realização dos exames, já que o direito estava garantido no Plano Nacional de Saúde. “O importante desse ato é dar visibilidade ao problema. Muitas mulheres não estão informadas, outras têm vergonha. A incidência de mortes por essa causa é absurda e precisa ser freada”, falou. Clair ainda citou o fato de que as unidades do SUS têm que estar preparadas para a realização do exame e, principalmente, para dar continuidade ao tratamento. “Eu quero frisar que não é só realizar o exame de mama, mas sim fazer o tratamento, que pode até resultar numa quimioterapia ou radioterapia”. A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer, Márcia Helena Barbosa, também apresentou alguns dados. Em todo o Brasil, em média, 10 mil mulheres morrem por ano, provenientes de câncer de mama. “O câncer de mama, quando diagnosticado precocemente, tem 90% de chance de cura. Em 2007, a Rede realizou, em Santa Catarina, mais de 90 mil exames de prevenção gratuitamente. Se a lei for implementada para valer vamos diminuir drasticamente as mortes”, disse. A Rede Feminina de Combate ao Câncer, em Florianópolis, está sediada na Rua Rui Barbosa, 76, na Agronômica, e atende gratuitamente a todas as mulheres de segunda a sexta, das 8 horas às 17 horas. Entenda as doenças O câncer de mama pode aparecer aos 35 anos de idade. Os sintomas podem ser os nódulos nos seios ou nas axilas, acompanhados ou não de dor. A pele pode ficar alterada, parecendo uma casca de laranja. Depois de detectada a doença, através da mamografia, o primeiro passo é procurar um especialista. O tratamento básico é a cirurgia. Em alguns casos pode ser realizada a mastectomia, ou seja, a retirada da mama. Acima de um centímetro, é indicado fazer a quimioterapia. O tratamento também pode ser feito com radioterapia e hormonioterapia. Já o câncer de colo de útero tem vários fatores de risco, como o início precoce da atividade sexual, a multiplicidade de parceiros sexuais, o tabagismo, a higiene íntima inadequada e o uso prolongado de contraceptivos orais. Esta é uma doença que tem 100% de cura quando identificada precocemente. Para detectar cedo é preciso a realização de um exame chamado de Papanicolau. O exame consiste na coleta de material citológico do colo do útero e as mulheres grávidas também podem realizar o exame. Além disto, o exame não deve ser feito no período menstrual. (Graziela May Pereira/Divulgação Alesc)
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