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10/07/2019 - 17h51min

Alesc lança frente em defesa do ensino técnico e profissionalizante

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FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL

“O ensino técnico permite o acesso do profissional ao mercado de trabalho bem rápido, ainda bem jovem, ingressando com conhecimento do exercício da profissão, com salário melhor, em média 25% a mais”, destacou o deputado Altair Silva (PP), no lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Ensino Técnico e Profissionalizante, nesta quarta-feira (10), na Assembleia Legislativa. A frente tem como objetivo defender e fortalecer o ensino técnico e profissionalizante no Estado, bem como propor e analisar programas que disciplinem todas as questões referentes ao assunto.

O secretário estadual da Educação, Natalino Uggioni, enfatizou a importância do lançamento da frente pela Alesc como forma de incentivar os jovens a procurarem cursos técnicos. Lembrou que cursos técnicos e profissionalizantes agregam mais conhecimento e é um facilitador da entrada ao mercado de trabalho ou até ao ensino superior. De acordo com o proponente da criação da frente e coordenador, Altair Silva, o ensino técnico no Brasil precisa ser valorizado, pois só assim “teremos tanto na indústria quanto na agricultura, técnicos habilitados, atualizados com as novidades das suas áreas e que logo depois do ensino médio possam sair com uma profissão para trabalhar.”

Altair diz que há mais de 50 escolas técnicas em Santa Catarina, dos mais diversos setores, muitas delas federais, outras estaduais e particulares, mas todas precisam de apoio para se adequarem ao mercado de trabalho. A frente pretende atuar em sintonia com essas escolas, com a secretaria estadual da Educação e os setores empresariais e do agronegócio. Ele relata que estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostrou que pessoas sem formação técnica têm um ganho de apenas 6% no salário quando atuam em uma vaga que exige qualificação. Porém, os que têm formação técnica específica para a vaga ganham 25% a mais.

O presidente do Sindicato dos Técnicos Agrícolas de Santa Catarina, Antônio Tiago da Silva, disse que atualmente o estado conta com 10 mil técnicos agrícolas e 12 escolas técnicas agrícolas, mas que precisam de mais atenção na atualização do ensino profissionalizante. “O nosso agronegócio atua com drones e não adianta as escolas ainda estarem ensinando com bússolas. Temos que apoiar a modernização do ensino e essa frente vem atender uma demanda importante para o setor.”

Integram a frente ainda Ismael dos Santos (PSD), Jair Miotto (PSC), Laércio Schuster (PSB), Marlene Fengler (PSD), Maurício Eskudlark (PL), Mauro de Nadal (MDB), Nazareno Martins (PSB), Neodi Saretta (PT), Padre Pedro Baldissera (PT), Ricardo Alba (PSL), Moacir Sopelsa (MDB), Coronel Mocellin (PSL) e Sergio Motta (PRB).

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