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25/05/2023 - 11h52min

Alta carga tributária e a intolerância religiosa, racial e ideológica repercutem em Plenário

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FOTO: Solon Soares/Agência AL

A elevada carga tributária e a intolerância religiosa, racial e ideológica foram os principais assuntos que repercutiram durante a sessão ordinária desta quinta-feira (25) na Assembleia Legislativa.

Parlamentares destacaram O dia “Livre de Impostos”, mobilização nacional liderada pela Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas e pela Câmara de Dirigentes Lojistas Jovens que está na 17ª edição e acontece nesta quinta, dia 25 de maio, em todo o país. Uma das questões abordadas é a de que o Brasil tem impostos de primeiro mundo e fornece péssimos serviços públicos ao cidadão brasileiro. 

Reforma tributária
O deputado Matheus Cadorin ( Novo) defende a urgência da reforma tributária. “No Brasil, o empreendedor é tratado como inimigo. Temos impostos da Suécia e serviços de Sudão”, disse.

Concordaram com a fala, os deputados Fernando Krelling (MDB), Emerson Stein ( MDB), Massocco (PL), Lunelli (MDB) e Mario Motta (PSD), que usaram a palavra para repudiar a elevada carga tributária brasileira.

“No Brasil, trabalhamos 1,5 mil horas para pagar impostos, enquanto que no Japão, esse número é de 120 horas trabalhadas”, comparou Lunelli.

“Mais Brasil, menos Brasília”,  defendeu o deputado Massoco.  O deputado Emerson Stein disse que é necessário desburocratizar a máquina pública.

Já Fernando Krelling ( MDB) avaliou que os impostos pagos por todos os brasileiros não chegam como deveriam à vida do cidadão.     

Em Santa Catarina, 50 mil empresas, em 1,2 mil municípios aderiram ao dia “ Livre de Impostos”. 

Liberdade religiosa
A intolerância religiosa também entrou na pauta da sessão. Os parlamentares  destacaram a conquista da criação da Lei 18349 de 2022, de autoria do deputado Rodrigo Minotto (PDT), que instituiu o Estatuto da Liberdade Religiosa em Santa Catarina.

A data de hoje, 25 de maio, também é conhecida como o Dia Estadual da Liberdade Religiosa. Números alertam que a perseguição religiosa no mundo atinge mais de 360 milhões de cristãos em mais de 50 países.

“O direito à liberdade religiosa está devidamente protegido na Constituição”, afirmou Minotto.
Aproveitando o tema, o deputado Jair Miotto (União) informou que foi aprovado e será instalada na Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar Evangélica. O deputado Sérgio Motta ( Republicanos) parabenizou pela lei e lamentou a perseguição religiosa que ceifa vidas no mundo.

Repúdio
Novamente a confusão em reportagem da Folha de São Paulo com a associação entre o sobrenome Heil e a saudação nazista repercutiu no Parlamento.

O deputado Jessé Lopes (PL) manifestou indignação com a reportagem. “Estou protocolando no Ministério Público o pedido de prisão da jornalista autora da matéria. Já consegui 21 assinaturas”, disse.

Sua revolta ganhou o apoio do deputado Massocco (PL) que afirmou que a matéria transformou  69% dos catarinenses em fascistas . “Somos um Estado trabalhador. Veio denegrir a imagem dos catarinenses”, afirmou.

Racismo
O deputado Rodrigo Minotto ( PDT) repudiou os ataques racistas sofridos pelo jogador brasileiro Vinicius Junior na Europa. “A luta contra o racismo é uma luta de todos nós. Não podemos concordar e nem tolerar essa perseguição", disse, recebendo o apoio do deputado Lunelli.

CPI do MST
A CPI do MST instaurada no Congresso Nacional para apurar a invasão de terras por integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) foi assunto comentado pelo deputado Massocco.

Ele demonstrou indignação com a maneira que o agronegócio é visto por certos integrantes da Comissão.  “O agronegócio emprega mais de 30 milhões de brasileiros”, destacou, enaltecendo a importância do setor para a economia do país.          

 

Valquíria Guimarães
Agência AL

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