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Alesc fará audiência pública sobre hipertensão arterial
A Comissão de Saúde aprovou a realização de uma audiência pública para debater a hipertensão pulmonar e suas doenças correlatas. Apresentado pela deputada Paulinha (PDT), o requerimento para o evento foi aprovado por unanimidade na reunião do colegiado na manhã desta quarta-feira (10).
A proponente sugeriu que a audiência aconteça no dia 6 de maio, uma segunda-feira, data mais próxima ao Dia Mundial da Hipertensão Pulmonar, que neste ano será no domingo anterior. A parlamentar recebeu o pedido de entidades ligadas à enfermidade para trazer o tema à Alesc.
“É uma questão grave e importante que precisamos debater. As audiências públicas que a comissão tem realizado são sempre um momento de se esclarecer melhor as doenças, seus aspectos e as formas de tratamento”, afirmou o presidente do colegiado, deputado Neodi Saretta (PT). E a participação do parlamento catarinense é imprescindível no caso da hipertensão arterial. Afinal, apesar de atingir 25 milhões de pessoas em todo o planeta, segundo a Associação Europeia de Hipertensão, é um mal ainda pouco divulgado. Se forem levados em conta os números internacionais, a estimativa é de que cerca de 60 mil brasileiros sofram com a enfermidade.
Justamente por ter pouca visibilidade, a hipertensão arterial tem sua gravidade ampliada. O distúrbio afeta pulmões e o coração, com a pressão do sangue nas artérias fora do normal. Isso provoca uma sobrecarga no coração, com o potencial de gerar insuficiência cardíaca e levar à morte do paciente. Especialistas médicos revelam que os sintomas – cansaço progressivo, falta de ar, desmaios – são muitas vezes confundidos com outros problemas de saúde e, em muitos casos, as pessoas acabam não procurando auxílio médico. Outro fator que aumenta os riscos é que não existe uma determinação específica de prevenção. As recomendações básicas de evitar o fumo, alimentação saudável e prática habitual de exercícios físicos são as únicas saídas para tentar evitar o surgimento do problema.
