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19/02/2019 - 16h45min

Aeroporto de R$ 63 mi em Correia Pinto custa R$ 170 mil por mês e está parado

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O Aeroporto Regional de Correia Pinto, que já consumiu R$ 63 milhões dos cofres públicos, que está parado e que custa R$ 170 mil por mês ao estado ganhou destaque na sessão de terça-feira (19) da Assembleia Legislativa.

“Uma obra que custou R$ 63 milhões está parada há 15 anos na cidade de Correia Pinto, o governador Moisés não tem culpa, mas o estado gasta por mês R$ 170 mil para manter a segurança daquela obra abandonada. Peço que o Fórum Parlamentar do Oeste me ajude a levar ao conhecimento o que está acontecendo”, apelou o deputado Nilso Berlanda (PR).

O representante de Curitibanos informou que questionou a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) do porquê ainda não foi liberado um voo direto para São Paulo e Florianópolis no aeroporto.

Maurício Eskudlark (PR) criticou a obra, pediu a prisão do responsável pela execução e lembrou que o aeroporto de Lages, localizado a cerca de 30 km, concorre com o de Correia Pinto.

“Quem gastou R$ 63 milhões deveria ir para cadeia, é impossível um voo em Lages e outro em Correia Pinto para São Paulo, como é inviável ter um voo em Chapecó e outro em São Miguel do Oeste, um absurdo, tem de pegar um administrador desses e botar na cadeia”, disparou Eskudlark.

Marcius Machado (PR) concordou em parte.

“Milhões sendo aplicados em Lages e em Correia Pinto, precisa ter um direcionamento”, ponderou o representante de Lages.

Milton Hobus (PSD), que representa o Alto Vale do Itajaí, discordou dos colegas.

“No Alto Vale estamos ilhados pela BR-470, para pegar um voo em Navegantes tem de sair no mínimo cinco horas antes e este problema não tem do Alto Vale para a Serra, o aeroporto é tecnicamente viável, um investimento visionário feito pelo governador Raimundo Colombo, não deve ser preso, é estratégico para Santa Catarina”, argumentou Hobus.

Fala deselegante
Na sessão que antecedeu as explicações do secretário da Fazenda sobre os decretos que a partir de abril reajustam o ICMS de produtos subsidiados, o deputado Bruno Souza (PSB) criticou Paulo Ely por causa de uma “fala deselegante’ proferida durante entrevista televisiva.

"Secretário, a sua fala não procede, está cometendo um ato de pouca fé ou de pouca informação, sonegação é crime, elisão não. Planejamento tributário é legítima defesa em um país com uma carga que sobrecarrega o setor produtivo. Não há mal algum em procurar formas de manter a sua empresa funcionando dentro da lei, fazendo um adequado planejamento tributário”, discursou Souza, acrescentando que gostaria de “ouvir uma retratação”.

Já Doutor Vicente Caropreso (PSDB) destacou a importância das explicações do chefe do Tesouro ao Legislativo.

“Vamos ouvir o secretário da Fazenda para debater a saúde financeira das instituições. Muitas empresas estão pensando em sair do país e ir para o Paraguai, alguns estados estão batendo às portas de empresas para investirem lá e empresas que foram atraídas com benefícios estão estupefatas com o fato de terem investido e agora vão amargar uma dificuldade muito grande”, descreveu Caropreso, resumindo o sentimento do setor produtivo.

Rodovias
Neodi Saretta (PT) noticiou que em 2019 protocolou mais de 15 proposições relacionadas às rodovias estaduais e federais que cortam o Oeste.

"É um assunto que preocupa, falta manutenção nas rodovias estaduais e federais, desde 2011 temos cobrado dos governos, muitas cobranças não saíram do papel, outras foram atendidas parcialmente”, lamentou Saretta.

De acordo com o deputado, as rodovias que cortam os municípios de Passos Maia, Concórdia, Seara, Chapecó, Romelândia, Jaborá, Matos Costa, Água Doce, Porto União, Xavantina, entre outros, demandam um amplo programa de recuperação.

“A SC-283, que liga Concórdia a Itapiranga, há anos tem uma promessa de fazer acostamento, terceira pista e melhoramento de curva, esperamos que o novo governo possa encaminhar um amplo programa de recuperação das rodovias estaduais”, propôs Saretta.

Demandas de Joinville
Fernando Krelling (MDB) apresentou na tribuna as demandas de Joinville e convidou o governador Carlos Moisés a visitar a Manchester barriga-verde.

“O governador Moisés obteve 76% dos votos, nem na grande fase Luiz Henrique chegou nesse número de votos”, comparou o deputado, indicando em seguida que tamanho apoio implica em “demandas e cobranças”.

“Primeiro pedido, visite a cidade de Joinville, essa cidade que fomenta a economia de Santa Catarina, e consiga identificar as dificuldades, não digo que são de agora”.

Krelling reivindicou a duplicação da SC-108, uma solução para bombeiros voluntários, recursos para o Balé Bolshoi, cuidado com patrimônio esportivo (ginásios), pavimentação dos eixos rodoviários urbanos, melhoria no sistema penitenciário, iluminação da Serra Dona Francisca e solução para o Hospital São José.

“O município arrecadou R$ 104 milhões de reais com IPTU, deve chegar a R$ 200 milhões, mas o Hospital São José custa R$ 253 milhões, colocamos todo IPTU no hospital e ainda não conseguimos contemplar na totalidade”, reclamou o parlamentar, que sugeriu ao estado bancar a folha de R$ 12 milhões mensais.

 

 

Vítor Santos
Agência AL

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