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14/02/2017 - 11h59min

Valduga teme que crise de efetivo de bombeiros recaia sobre cofres das prefeituras

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Preocupação é que responsabilidades sobre manutenção do serviço recaia sobre as prefeituras.

Em seu pronunciamento na Casa Legislativa do estado, na tarde desta terça-feira (14), o deputado Cesar Valduga (PCdoB) alertou sobre a preocupação da possibilidade de fechamento de quartéis pertencentes ao 11ª Batalhão de Bombeiros Militares. Dentre os que estão em situação mais precária estão os quartéis de Piratuba, Catanduvas e Água Doce

Recentemente o parlamentar participou de uma reunião com 3ª Companhia de Bombeiros Militares de Capinzal, onde já se discutia junto de prefeitos e lideranças, os graves problemas que surgiriam em caso de redução de efetivo. Na tribuna, Valduga destacou que, juntos, estes quartéis atendem cerca de 50 mil pessoas. Somente os Bombeiros de Catanduvas prestam serviços para mais de 20 mil pessoas em Jaborá, Vargem Bonita, Presidente Castello, além de prestar apoio ao município de Irani.

Já a corporação de Água Doce atende mais de sete mil habitantes, com uma das maiores áreas em extensão de Santa Catarina. Dados apresentados pelo parlamentar apontam que os Bombeiros de Piratuba atendem cerca de 20 mil pessoas em quatro municípios: Peritiba, Ipira, Alto Bela Vista e na sede, Piratuba.

“Piratuba recebe mais de 400 mil turistas por ano, possuindo hotéis e pousadas que realizam atividades de aglomeração de pessoas todos os finais de semana. Caso se efetive o fechamento do quartel anunciado, os atendimentos deverão ser repassados ao quartel de Capinzal, que fica a quase 40 minutos de Piratuba”, explicou o parlamentar.

Mais fechamentos
Da mesma forma, o comando do 14º Batalhão do Corpo de Bombeiros já havia alertado o deputado, ainda no final do ano passado, da preocupação com o fechamento de quartéis, a exemplo do instalado em Faxinal dos Guedes.  Em resposta a uma indicação do parlamentar, o comandante geral Onir Moceli alegou estar ciente da preocupação. No entanto, pontuou que atualmente as contratações não estão sequer repondo vagas de militares que vão para a reserva.

A alternativa que o Comando tem adotado é sugerir às prefeituras que cedam ou contratem novos servidores, a exemplo dos bombeiros militares para que fiquem à disposição dos quartéis. “O que realmente nos preocupa é que a crise de efetivo nos batalhões que se avizinha recairá na conta das prefeituras, que já sofrem com dificuldades econômicas. É urgente que dialogamos junto à Secretaria de Segurança Pública e Comando Geral para que encontremos soluções que garantam a devida estrutura de incremento de efetivo para serviços essenciais como este e que são responsabilidade do Estado”, concluiu Valduga.

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