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01/03/2013 - 13h26min

Uma Santa Catarina sem L.E.R é possível?

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Deputado Neodi Saretta (PT) no seminário “Uma SC sem LER é possível?”, realizado em Jaraguá do Sul

O deputado Neodi Saretta (PT) destacou como excelente o seminário realizado em Jaraguá do Sul pela Frente Parlamentar em Defesa da Saúde do Trabalhador, com o tema “Uma SC sem LER é possível?”.

Entre os objetivos da frente apresentados pelo deputado está o mapeamento de dados em todas as regiões do estado, cobrar competências, fiscalizar e propor alternativas para erradicar as doenças e acidentes relacionados ao trabalho.
O deputado Saretta, que é presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde do Trabalhador, disse que a incidência de acidentes de trabalho e doenças relacionadas ao trabalho, principalmente a LER (Lesão por Esforço Repetitivo), tem aumentado muito nos últimos anos. Para ele isso é reflexo da exigência das empresas em aumentar a produtividade. “Todos somos responsáveis, portanto é preciso trabalhar em conjunto e olhar mais para o trabalhador”, disse Saretta.

A presidente do Sindicato dos Comerciários de Jaraguá do Sul, Ana Roeder, lembrou que dia 28 de fevereiro é o dia mundial alusivo às vitimas de acidente de trabalho e que as empresas precisam investir mais na saúde do trabalhador.
A falta de médicos especializados para atender e fazer os laudos das pessoas com LER foi questionada durante o seminário. Conforme Gildo Antonio Alves, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Industrias do Vestuários de Jaraguá do Sul, não há médico especializado para atender a demanda. Para ele a iniciativa da Frente abrirá caminhos e boas perspectivas para quem adoece devido ao trabalho.

Conforme Antonio de Sá Pereira, da Gerencia Estadual da Saúde do Trabalhador de SC, o estado iniciou, neste ano, um mapeamento com as principais doenças relacionados ao trabalho e se propõe a trabalhar em conjunto com a frente para garantir.

O palestrante do seminário, o médico do trabalho Roberto Ruiz, destacou que a LER, tema do debate, existe há muitos, porém o número de pessoas que se afastam do trabalho devido ao esforço repetitivo tem aumentado significativamente. Conforme Ruiz, assim como a poliomielite foi erradicada no país, a LER também pode. “Precisamos trabalhar juntos, pois hoje falta informação, falta programas de  atendimento, falta intervenção onde o risco é gerado e prejudica a saúde”, disse. 

O evento que aconteceu em Jaraguá do Sul reuniu representantes empresariais, sindicais, secretarias municipais de saúde, prefeitos e trabalhadores.

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Neodi Saretta
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