Silvio diz que país precisa rever sua política e investir mais em educação

Se o Brasil não qualificar a sua mão-de-obra, não terá como aumentar a produtividade e se não rever sua política de investimento em educação, não terá  como crescer e se desenvolver no ritmo e na proporção de outros países do primeiro mundo. Em síntese, esta foi a análise do vice-líder do PP, deputado Silvio Dreveck, ao anunciar hoje, da tribuna da Assembleia Legislativa,  dois importantes eventos  que estão tendo lugar  em São Bento do Sul e com repercussão em todo o Planalto Norte Catarinense: o lançamento da pedra fundamental do Instituto Federal de Educação, que ocorrerá na manhã dessa sexta-feira (25) , e a construção das instalações da Escola Profissionalizante naquele município, que se encontram em fase de finalização.

Quanto à futura unidade do Instituto Federal de Educação, Silvio ressaltou que São Bento do Sul, em particular, tem muita mão-de-obra, mas sem qualificação. “O Instituto vai agregar valor na mão-de-obra e no conhecimento técnico da atividade industrial, na inovação. Se não houver qualificação, não haverá maior produtividade”, reiterou.

Sobre a Escola Profissionalizante de São Bento do Sul,  que está sendo erguida com recursos estaduais,Silvio destacou que ela deverá  receber cerca de 1.200 alunos do Planalto Norte catarinense, atendendo inclusive ao grande projeto do parque tecnológico previsto para aquela região. No total, a obra está orçada em R$ 6 milhões.

A partir desses dois importantes eventos, o parlamentar fez algumas observações: para ele, ao mesmo tempo em que investe na qualificação profissional, o Governo Federal precisaria, com urgência, fazer uma revisão profunda de sua política educacional,  corrigindo a distorção existente que é a de priorizar com recursos o ensino superior, deixando em segundo plano o ensino fundamental e o ensino médio, que  são aqueles  que dão as bases do conhecimento do indivíduo. O próprio sistema de avaliação dos alunos, atualmente, “é questionável”, acrescentou Silvio, apontando outra das deficiências do sistema. “A Educação tem sido o diferencial para importantes países como a Coreia do Sul. Precisamos rever nossa política de ensino porque  tudo o que se aplicar ali não é gasto, é investimento”, concluiu Silvio.

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