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11/06/2013 - 17h19min

SC espera vender 100 mil toneladas de suínos para o Japão

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Deputado Moacir Sopelsa (PMDB). Foto: Carlos Kilian

A abertura do mercado do Japão para a carne suína de Santa Catarina representa a perspectiva de incremento da ordem de 50% nas exportações do produto, que já é o quarto na pauta catarinense. Em 2012, a agroindústria do Estado exportou 207 mil toneladas de carne suína, o que representou 517 milhões de dólares em divisas. A importância do mercado japonês, maior importador mundial, com um volume de 800 mil toneladas anuais de compras no exterior, pode ser dimensionada por um volume de negócios da ordem de 5,5 bilhões de dólares. Mas, para alcançar as 100 mil toneladas de vendas ao Japão, a indústria deverá se submeter às exigências do mercado japonês, em cortes e qualidade de produto.

O deputado Moacir Sopelsa (PMDB), que participou do painel promovido pela Fiesc na segunda-feira(10), em Florianópolis, para celebrar a abertura desse mercado, hoje abordou a importância do novo momento para a suinocultura de Santa Catarina. Lembrou que, conforme o cônsul-geral do Japão para a região Sul, Yoshio Uchiyama, é a primeira vez seu país abre possibilidade de importação de carnes vinda de uma região específica, como é Santa Catarina. “Antes, só se todo o país estivesse livre”, disse Sopelsa, referindo-se ao status estadual de área livre de aftosa sem vacinação do rebanho.

O evento reuniu o segmento empresarial para valorizar a sinalização dos japoneses para o breve fechamento de contratos com frigoríficos catarinenses. No próximo dia 26, em Tóquio, a presidente Dilma Rousseff deve participar do ato que homologará plantas de oito frigoríficos catarinenses como aptos à exportação. O governador Raimundo Colombo convidou Sopelsa para integrar a comitiva.

Sopelsa faz questão de destacar a importância da participação de toda a cadeia produtiva para alcançar o maior mercado importador de suínos. “Tivemos a participação de técnicos da Cidasc, do Icasa, da secretaria estadual da Agricultura e das agroindústrias, mas nossos produtores também se sacrificaram para garantir a sanidade do rebanho suíno. “Chegou a hora de se retribuir tanta dedicação”, disse o deputado.

O cônsul Uchiyama revelou que o Japão avalia os produtos dos frigoríficos catarinenses como “seguros e confiáveis”. E disse que, em recente pesquisa com consumidores, em relação à carne de frango catarinense, que abastece 90% do mercado japonês. Também afirmou que é desejo de seu país diversificar fornecedores de carne suína. Atualmente o mercado é abastecido com 44% de importações dos Estados Unidos, 20% do Canadá, e 15% da Dinamarca. Em sua manifestação, o governador Raimundo Colombo destacou a evolução da suinocultura ao longo de décadas, e a participação de criadores conjuntamente com a estrutura estadual para garantir a sanidade, com o rebanho suíno livre de aftosa sem vacinação.

Sopelsa lembrou que Santa Catarina exportava para o Japão antes da ocorrência de casos da peste suína africana, em 1978, considerado o pior momento da suinocultura estadual. Desde então, foram intensificados os investimentos no controle sanitário. Em 1993 foi registrado o último foco de aftosa. Em 2001, Santa Catarina suspendeu a vacinação. A partir de 2007, a vigilância ganhou reforço com a criação do Icasa (Instituto Catarinense de Sanidade Animal), patrocinado pelas agroindústrias para garantir médicos veterinários e técnicos no reforço ao controle sanitário, que resultou no reconhecimento pela Organização Internacional de Saúde Animal, de Santa Catarina como área livre de aftosa sem vacinação. Em 2011, iniciaram as exportações para a China, e em 2012 para os Estados Unidos.

Santa Catarina tem atualmente um abate inspecionado de 8 milhões de cabeças / ano e conta com cerca de 8,5 mil produtores integrados às agroindústrias.

 

Assessoria da Bancada do PMDB
Evory Pedro Schmitt (48) 3221.2883

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