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SC-449: de símbolo do desenvolvimento a insegurança e prejuízo
Falhas na pavimentação, buracos, pouca iluminação e sinalização ruim são algumas das deficiências marcantes na infraestrutura precária da rodovia José Tiscoski. Construída em 1995, a SC–449 foi a alavanca para o desenvolvimento social e econômico dos municípios de Jacinto Machado e Sombrio. Pela rodovia circulam centenas de veículos diariamente escoando a produção agrícola e ceramista, assim como moradores e visitantes que a utilizam para trabalhar, irem ao comércio local ou visitar os inúmeros atrativos turísticos.
Consequentemente, a falta de manutenção da tão sonhada rodovia começou a gerar prejuízos à economia com o aumento do tempo necessário para realizar as entregas, danos na frota e na carga e para a sociedade, já que as péssimas condições da estrada contribuem na ocorrência de acidentes. “Quando a rodovia foi planejada era uma realidade, a frota de veículos era menor e a produção era menor. Hoje, a produção de nossas cerâmicas quadriplicou. É preciso que ela seja recuperada de forma que atenda essa nova realidade”, disse Ademir da Silva, presidente da Cooperativa de Exploração Mineral de Sombrio (Cemiso).
Proponentes da audiência pública que acontece na quinta-feira (28), às 19h, no Salão Comunitário do Morro do Cipó, os deputados Zé Milton (PP) e Manoel Mota (PMDB) comentam que a malha rodoviária da região parou no tempo e não comporta o peso e o fluxo que nela circula. “É importante salientar que toda a sociedade perde muito com as situações das estradas. Quanto desenvolvimento econômico poderia haver se tivéssemos rodovias melhores? Quantas vidas seriam salvas e lesões evitadas?”, indagou Zé Milton.
“Os reflexos dessa incompatibilidade gerada pelo passar dos anos aparecem nos buracos e desníveis na pista, e isto somado a pouca manutenção resultou na insegurança dessa rodovia que acumula acidentes em alguns casos com mortes e quase que diariamente com prejuízos materiais”, frisou Mota.
Fernando Silveira
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