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05/04/2017 - 18h01min

Saretta lamenta que não há muito a se comemorar no Dia Mundial da Saúde

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Deputado Neodi Saretta
FOTO: Solon Soares/Agência AL

O deputado Neodi Saretta (PT) disse que na próxima sexta-feira, 07 de abril, comemora-se o Dia Mundial da Saúde, que neste ano tem como tema a depressão e o lema “Let'stalk” (“Vamos conversar”, em português).  “É certo que a data não tem muitas razões para ser comemorada. Percorrendo o estado, ouvindo as pessoas - e a mídia nos oferece diariamente inúmeros exemplos -, percebemos como a saúde anda ‘doente’”. Segundo o deputado, em Santa Catarina o sistema público de saúde anda esgotado, precisando de melhorias, de reforço “e isto ficou caracterizado na manhã de hoje (05), quando recebemos o secretário Estadual da Saúde, Vicente Caropreso, que fez a apresentação do relatório de gestão quadrimestral na Comissão de Saúde”.

O deputado afirmou que diariamente recebe demandas de pessoas que relatam a falta de medicamentos, demora nas cirurgias, na realização de exames, a falta de leitos hospitalares, de UTIs, inclusive neonatais, pacientes oncológicos que precisam se deslocar para outras cidades, mulheres que ficam em filas de espera para uma mamografia e alguns hospitais em risco de fechamento por falta de recursos. “Como se vê há que muito para refletir e agir neste dia para melhorar a saúde dos catarinenses. Precisamos arregaçar as mangas e trabalhar muito”, salientou.

Para Saretta, uma das alternativas foi apresentada e aprovada na Alesc no ano passado, que é a emenda constitucional que aumentou os recursos. “Na audiência de hoje ficou evidenciado como eles são necessários. Tanto é que a perspectiva de quitação das dívidas é apenas em 2019.” O deputado frisou, ainda, a necessidade de melhorar a gestão. “Esperamos que este dia seja de reflexão, de análise e de revisão de algumas políticas públicas.”

Outra iniciativa dos deputados em 2016 foi a aprovação da destinação de recursos economizados da Alesc para a saúde e que acabaram sendo usados para pagamento de pendências e não para produção, como novas cirurgias e atendimentos, que era o principal objetivo.

 

 



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