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08/08/2017 - 16h54min

Saretta diz que saúde catarinense está em coma e cobra ações do governo

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O deputado estadual Neodi Saretta (PT/SC) declarou, hoje (08), no plenário da Assembleia Legislativa, que vem alertando desde 2011 para o agravamento da saúde em Santa Catarina. “Em fevereiro de 2011, nesta mesma tribuna, relatei que a saúde em Santa Catarina estava doente. Passados seis anos e meio podemos dizer que respira por aparelhos. Se nada for feito, muitos aparelhos serão desligados”, comentou, ao cobrar do atual governo prioridade ao setor.

Saretta, que é presidente da Comissão de Saúde da Alesc, afirmou que hospitais de todo o estado, postos de saúde e milhares de pacientes estão pedindo socorro. Está faltando medicamentos, insumos, cirurgias não estão sendo feitas, exames demorando a ser marcados. Os hospitais não têm mais dinheiro e ameaçam fechar as portas. “Não há como sobreviver por muito tempo nesse ‘coma’.”

O deputado defende que parte dos recursos do Fundo de Desenvolvimento dos Municípios (Fundam) seja direcionada para o pagamento de parte dos R$ 700 milhões de dívidas da Secretaria da Saúde. “Se nada for feito, daqui a pouco teremos pessoas morrendo por falta de remédios ou de atendimento. Acredito que nenhum governante queira chegar a este ponto”, disse.

Na semana passada, a Comissão da Saúde promoveu uma audiência pública para relatar a falta de insumos e bolsas de colostomia. O material não está sendo entregue a cerca 40% dos 3.800 pacientes atendidos pelo SUS em SC e muitos pacientes estão perdendo o prazo da cirurgia de reversão, pois há falhas no cadastro.

Saretta disse que secretários de saúde municipais relatam que a vacina pentavalente está em falta e, por isso, fez um pedido ao Ministério da Saúde e ao Estado para que regularize o fornecimento com urgência. Todos os bebês devem tomar doses aos dois, quatro e seis meses de idade. “A imunização protege contra tétano, difteria, coqueluche, hepatite B e Haemophilus Influenza e tipo B, que causa meningite e outras infecções graves. Então ela não pode faltar nos postos de saúde.”

O deputado referiu-se à coluna de hoje do jornalista Rafael Martini que apontou que a crise nos hospitais da rede pública estadual é mais grave do que se imagina. Conforme o colunista, faltam até antimicrobianos, os populares antibióticos, no almoxarifado da Secretaria de Estado da Saúde, responsável pela distribuição dos medicamentos.

Saretta também solicitou ao Secretário da Saúde a regularização das cirurgias de implante de neuroestimulador para pacientes com a doença de Parkinson, realizadas através do SUS, no Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis. “Pacientes estão aguardando há meses na fila sem previsão de quando será realizado o procedimento”, alertou.

Boa notícia - O deputado enalteceu a decisão do SUS de incluir um medicamento de alto custo para pacientes com câncer de mama. Trata-se do trastuzumabe, em circulação há 15 anos no mercado e usado no tratamento de um tipo específico de câncer de mama. A droga será fornecida pelo SUS num prazo de 180 dias. A decisão foi publicada pelo Diário Oficial da União na última quinta-feira (03).

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Neodi Saretta
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