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27/08/2020 - 11h59min

Covid: Saretta alerta que desaceleração de casos não significa menor contágio

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Deputado Neodi Saretta
FOTO: Solon Soares/Agência AL

O deputado Neodi Saretta (PT) demonstrou na sessão plenária desta quinta-feira (27) na Alesc muita preocupação com o relaxamento dos protocolos e regras para evitar o contágio do novo coronavírus. “A desaceleração da pandemia, baseada na redução do número de casos e da taxa de contágio, não quer dizer que o risco acabou e que podemos baixar a guarda.”

Segundo ele, é preciso fazer a retomada segura das atividades, observando as restrições regionais. “Vemos municípios tomando iniciativas de flexibilizar regras, o que nos alerta, mas que de fato isso seja feito com base em critérios e orientações dos órgãos de saúde e pela ciência.”

Segundo Saretta, não podemos esmorecer nos cuidados básicos de isolamento e distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos e objetos. O mapa atualizado de gestão de risco da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado nesta quarta-feira (26), traz cinco regiões em estado gravíssimo.

Alerta máximo
Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Nordeste, Extremo Sul e Meio Oeste estão em alerta máximo. “São quatro regiões a menos do que no relatório anterior, e o melhor resultado das últimas semanas, mas o mapa mostra que aumentou o número de regiões em estado grave, já que o restante das áreas está em laranja - indicativo dessa classificação.”

Diferente da semana passada, quando três regiões apareciam em nível de alerta - Extremo Oeste, Planalto Norte e Médio Vale do Itajaí - desta vez todas as demais regiões no estado, que não aparecem em nível gravíssimo, estão na classificação grave.

O mesmo relatório mostra que a taxa de letalidade está muito alta, pois atingiu o maior índice na última terça-feira e 1,56% dos 135.690 casos confirmados evoluíram para 2.116 mortes. Atualizado para hoje vai para 2.142 óbitos e 137.560 casos.

“Ou seja, de cada 100 pessoas que pegam a Covid-19 em Santa Catarina, entre uma e duas morrem. Isso não é pouco, não podemos banalizar”, alertou.

Situação dramática
Esta taxa está em crescimento em Santa Catarina desde 11 de julho. Em 10 de julho, alcançou o nível mais baixo: 1,14%. No país, o ápice foi atingido em 2 de maio, com 6,99% de letalidade. Desde então segue em queda gradual e atingiu 3,18%. “No Brasil há 80 dias no chamado platô de mil mortes diárias, com variação de 10% na média. Só ontem foram 1.085 mortes. A situação é dramática. Já passamos das 117 mil e representamos 15% do número de mortes que aconteceram no mundo com a Covid-19.”

O índice mais alto alcançado até agora no Estado foi 3,86%, em 23 de abril. Mas na época, o Estado não tinha testagem em massa, priorizando os casos mais graves, o que explica os valores tão elevados. A taxa de letalidade é calculada dividindo o total de mortes pelo total de casos do novo coronavírus.

“Quanto mais pessoas são testadas, mais o índice tende a cair. E aí temos que ressaltar que testamos muito pouco. O próprio secretário da Saúde, André Motta Ribeiro, mostrou na semana passada na Alesc, que pouco mais de 500 mil testes foram aplicados, diante de uma população superior 7 milhões de habitantes”, destacou Saretta.

Ele disse que, segundo o ex-diretor do Departamento de Imunizações e Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde e pesquisador da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz), Julio Henrique Croda, a taxa de letalidade de Santa Catarina ainda tende a crescer nos próximos dias, à medida que o total de novos casos começar a diminuir e o número de óbitos continuar alto.

 


Juliana Wilke
Assessoria Coletiva | Bancada do PT na Alesc | 48 3221 2824  bancadaptsc@gmail.com
Twitter: @PTnoparlamento | Facebook: PT no Parlamento

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Neodi Saretta
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