Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina Agência AL

Facebook Flickr Twitter Youtube Instagram

Pesquisar

+ Filtros de busca

 

Revista Digital

Cadastro

Mantenha-se informado. Faça aqui o seu cadastro.

Whatsapp

Cadastre-se para receber notícias da Assembleia Legislativa no seu celular.

Filtrar por deputado / bancada
Aumentar Fonte / Diminuir Fonte
12/11/2019 - 15h03min

Rota do Milho ganha apoio institucional da Assembleia Legislativa

Imprimir Enviar
Deputado Marcos Vieira

Coordenada pelo deputado Marcos Vieira (PSDB), Frente Parlamentar quer somar forças com lideranças políticas e empresariais de Santa Catarina, da Argentina e do Paraguai

Tema considerado importante para o crescimento do agronegócio catarinense, a chamada Rota do Milho recebeu na manhã desta segunda-feira (11) o apoio formal da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, por meio do lançamento de uma frente parlamentar específica para cuidar do tema.
A construção de uma alternativa para atender a elevada demanda do mercado catarinense por milho é o foco da Frente Parlamentar em Favor da Rota do Milho, coordenada pelo deputado Marcos Vieira (PSDB) e que conta com o apoio de 35 outros deputados estaduais. O lançamento oficial do órgão aconteceu em meio ao 1º Fórum Internacional Agro Sem Fronteiras, realizado entre os dias 11 e 12 no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó.

A proposta, conforme Marcos Vieira, é que a frente articule as ações necessárias para viabilizar a importação de milho do Paraguai, via Dionísio Cerqueira, em um trajeto muito mais curto do que os atualmente utilizados para buscar o produto nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, ou mesmo do Paraguai - porém entrando no Brasil via Foz do Iguaçu (PR).

Atualmente, Santa Catarina registra um déficit anual que pode chegar a até 3,5 milhões de toneladas do grão, sobretudo devido a sua utilização para a alimentação de aves, suínos e, mais recentemente, do gado leiteiro. Diante disto, o parlamentar estima que a medida possibilitaria ganhos de competitividade às agroindústrias catarinenses, evitando que, no pior cenário projetado, elas se vejam obrigadas a migrar para outros estados em função dos custos do milho. "Será possível economizar de R$ 2 a R$ 5 por saca de milho em custos de transporte. Parece pouco, mas em uma cadeia produtiva tão grande, isso pode gerar milhões de economia em frete por ano. Por isso essa tratativa da rota do milho é extremamente importante também para o futuro do agronegócio aqui em Santa Catarina", explicou Marcos Vieira.

Participação parlamentar
Nas próximas etapas dessa integração pela rota do milho, o deputado Marcos Vieira também propôs durante o evento a criação de uma Frente Parlamentar Transfronteiriça, reunindo lideranças políticas de Santa Catarina, da província argentina de Misiones, e dos departamentos paraguaios de Itapua e Alto Paraná. "É um passo importante para essa integração dos três países ocorrer de forma efetiva. Hoje, já temos a atuação de lideranças empresariais e prefeitos através do Bripaem, então a ideia é somar forças dos deputados catarinenses, de Misiones e de Itapua e Alto Paraná, e assim destravarmos algumas barreiras para a rota virar realidade, como a questão das estradas no Paraguai, que estão sendo asfaltadas, a burocracia e a infraestrutura para a passagem pelo território argentino e, em Santa Catarina, a questão da aduana de Dionísio Cerqueira e a melhoria de rodovias importantes como as BRs 163 e 282", destacou o deputado Marcos Vieira, que ainda acrescentou: "Quando estiver ativa, esta Rota do Milho vai acrescentar mais de 4 mil carretas entrando no Brasil via aduana de Dionísio Cerqueira. Precisamos prover esta infraestrutura para que toda a região da faixa de fronteira possa viver um ciclo de desenvolvimento com esta economia paralela que irá se formar em torno da Rota do Milho".

A Frente Parlamentar
Presidida e coordenada pelo deputado Marcos Vieira, também integram a Frente Parlamentar em Favor da Nova Rota do Milho os deputados Altair Silva (PP), Marlene Fengler (PSD), Neodi Saretta (PT), Fabiano da Luz (PT), Jair Miotto (PSC), Luciane Carminatti (PT), Mauricio Eskudlark (PL), Mauro de Nadal (MDB), Moacir Sopelsa (MDB), Nilso Berlanda (PL), Padre Pedro Baldissera (PT), Valdir Cobalchini (MDB), Ada de Luca (MDB), Ana Campagnolo (PSL), Paulinha (PDT), Bruno Souza (Novo), Sargento Lima (PSL), Felipe Estevão (PSL), Fernando Krelling (MDB), Ismael dos Santos (PSD), Ivan Naatz (PV), Jerry Comper (MDB), Jessé Lopes (PSL), José Milton Scheffer (PP), Julio Garcia (PSD), Laércio Schuster (PSB), Luiz Fernando Vampiro (MDB), Marcius Machado (PL), Nazareno Martins (PSB), Coronel Mocellin (PSL), Rodrigo Minotto (PDT), Romildo Titon (MDB), Sergio Motta (Republicanos), Dr. Vicente Caropreso (PSDB) e Volnei Weber (MDB).

Lideranças manifestam apoio
Diversas outras lideranças políticas e empresariais reunidas para o 1º Fórum Internacional Agro Sem Fronteiras também manifestaram otimismo com relação à abertura da importação do milho paraguaio via Dionísio Cerqueira.

Para o prefeito de Chapecó, Luciano Bulignon, que também atua como presidente do Bloco Regional de Intendentes, Prefeitos, Alcaides e Empresários do Mercosul (Bripaem), a iniciativa deve favorecer a aproximação econômica e cultural dos povos dos países envolvidos. "Nossa intenção não é só que o Paraguai e a Argentina possam nos atender na questão do milho, algo fundamental para a consolidação do nosso modelo produtivo, mas também criar uma cultura de integração transfronteiriça. Fazer com que a língua e outros aspectos culturais não sejam mais obstáculos para a nossa integração."

O presidente da Cooperativa Central Aurora de Alimentos, Mário Lanznaster, previu melhores condições para a manutenção da atividade agroindustrial no estado. "Muitas empresas já estão abandonando Santa Catarina por conta dos altos custos com o transporte do milho, então se surge uma outra alternativa para se abastecer o estado com o produto, será excelente para todos nós."
Já Vicenzo Mastrogiacomo, que preside o Fórum de Competitividade do Oeste, entidade mantida pela Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina (Fiesc), afirmou que os benefícios decorrentes da importação do milho paraguaio devem se estender a toda a cadeia produtiva envolvida na produção de proteína animal. "Esse barateamento do transporte não vai beneficiar só as grandes indústrias, mas também os pequenos produtores que temos aqui na região e que se dedicam a suinocultura e avicultura, por isso a sua grande importância."

Os gargalos para a implementação
Tendo em vista a produção do Paraguai, cuja projeção para os próximos anos é de atingir 16 milhões de toneladas anuais, o planejamento é trazer o grão dos departamentos Itapua e Alto Paraná, até a aduana localizada no município catarinense de Dionísio Cerqueira. O trajeto, de 420 quilômetros, atravessaria um trecho localizado na Argentina, que já teria emitido autorização para tal.

De acordo com o deputado Marcos Vieira, o início da operação ainda esbarra, entretanto, em problemas como a infraestrutura deficitária no lado paraguaio para embarcar o produto, e também na falta de pessoal para emitir as liberações sanitárias e fiscais na aduana de Dionísio Cerqueira.
No que diz respeito à área de atuação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Túlio Tavares, que atua como superintendente do órgão no Estado, afirmou que a solicitação pelo aumento do efetivo técnico na aduana ainda vai ser objeto de estudo. "Podemos agilizar, colocar mais pessoal se for necessário, mas ainda temos que verificar se esse é um ponto de estrangulamento ou não".

Também presente ao evento, a vice-governadora de Santa Catarina, Daniela Reinert, afirmou que o Executivo estadual está atento e já promoveu duas reuniões para dar andamento a estas questões. "No que compete ao Estado, estamos fazendo o possível para agregar ao trabalho que esse grupo já está fazendo há tanto tempo. Estamos cuidando principalmente da parte burocrática, do desembaraço aduaneiro com a Receita Federal, e da sanidade e da logística com o Ministério da Agricultura para que essa nova rota do milho possa se concretizar e operacionalizar".



Comunicação Deputado Marcos Vieira - PSDB
Giancarlo Baraúna
(48) 9 9994-0451

Rodrigo Braga

(48) 9 9161-3421

Site: www.deputadomarcosvieira.com.br

Facebook: www.facebook.com/deputadomarcosvieira

Twitter: @marcosvieiradep


 

 

Acompanhe Marcos Vieira


Marcos Vieira
Voltar