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26/03/2015 - 13h58min

Projeto pede criação de banco de dados para busca de desaparecidos em SC

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Deputado Comin em reunião com o delegado Vanderlei Redondo

A falta de informações que invade a casa de famílias catarinenses quando o assunto é encontrar notícias sobre pessoas desaparecidas foi destacada pelo deputado Valmir Comin (PP), em pronunciamento na tarde desta quarta-feira (25), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.

O Projeto de Lei 64/2015, de autoria do parlamentar, institui a política estadual de busca de pessoas desaparecidas em Santa Catarina. Idealizado com o apoio do delegado Vanderlei Redondo, tem como objetivo não só contribuir com as famílias catarinenses que enfrentam este problema, mas também com os profissionais que atuam na solução destes casos e muitas vezes esbarram na falta de estrutura e informações.

O projeto pede a criação e manutenção de um banco de dados, com informações interligadas. Solicita ainda o desenvolvimento de programas e ações de inteligência, articulados entre órgãos públicos e unidades policiais. O desenvolvimento de sistemas de informações, transferência de dados e comunicação em rede entre os diversos órgãos envolvidos, principalmente os policiais, de modo a agilizar a divulgação dos desaparecimentos e contribuir com as investigações, busca e localização das pessoas. "São muitas as possibilidades e os motivos que causam o desaparecimento de uma pessoa, por isso o trabalho de busca tem que ser amplo. Trago comigo o apelo de pessoas que sonham com a hora que receberão alguma notícia de um filho, um irmão, um marido, um amigo, alguém que está desaparecido. Precisamos contribuir com o trabalho profissional da polícia, que não tem estrutura para atender tamanha demanda", destacou.

Comin falou inclusive das pessoas que por falta de documentação, são enterradas como indigentes. "Tudo isso poderia ser diferente se tivéssemos um banco de dados interligado. Moradores de rua, usuários de drogas, dependentes de álcool, cada um com o seu motivo, antes de enfrentarem qualquer um destes problemas, tinham uma família. A maioria não passa da lembrança dos familiares. Cada um está em casa apenas no porta retrato. Nos objetos guardados pela mãe. Queremos contribuir para que exista uma resposta, boa ou não, nem que seja para que a família possa dar a esta pessoa um enterro digno", concluiu.

Mais informações:
Kênia Pacheco/Jornalista SC 04085 JP
(48) 3221 2888 / 9984 1799 / 9618 1911

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