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01/08/2017 - 16h07min

Pessoas ostomizadas cobram do Estado fornecimento de materiais

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Deputado Neodi Saretta comandou a audiência

Através de uma proposição do deputado Neodi Saretta (PT), a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa realizou uma audiência pública para buscar soluções referentes ao atraso no repasse de bolsas de colostomia a pacientes ostomizados e a demora na realização de cirurgias de reversão. Os pacientes que passaram por um procedimento de ostomia fazem uso diário de bolsas para coleta das fezes. Em Santa Catarina há cerca de 4 mil ostomizados que fazem uso da bolsa coletora. Conforme a presidente da Associação Catarinense da Pessoa Ostomizada (ACO), Candinha Jorge, cerca de 40% dos pacientes cadastrados na Secretaria de Estado da Saúde não estão recebendo as bolsas e demais insumos descartáveis. A falta de materiais decorre do atraso no pagamento da empresas que fornecem os produtos ao Estado.

O deputado Neodi Saretta, presidente da Comissão de Saúde, espera que a partir das tratativas feitas durante a audiência seja possível dar os encaminhamentos necessários para normalizar a entrega bolsas e insumos aos pacientes. “Infelizmente, apesar das cobranças, a situação ainda não está perfeitamente regularizada. O Estado não está entregando as bolsas e insumos a quase a metade dos pacientes e também tem a longa fila de espera para a cirurgia de reversa”, disse Saretta.

A superintendente de Serviços Especializados e Regulação da Secretaria da Saúde, Karin Cristine Geller Leopoldo, reconheceu que há desabastecimento dos equipamentos e insumos por causa de atrasos nos pagamentos a fornecedores, que estão bloqueando o repasse dos materiais. “Estamos em negociação constante com os fornecedores. Esperamos conseguir regularizar esta situação até setembro ou outubro”, previu.

Quanto à fila para realização da cirurgia de reversão da ostomia, a gestora informou que um mutirão de cirurgias foi firmado com o Hospital Oase, de Timbó, com capacidade para atendimento de até 300 pessoas por mês, mas os pacientes não estão chegando até a unidade hospitalar, por falhas no sistema e falta de informações atualizadas. Há cerca de 1,5 mil pessoas aguardando a cirurgia, conforme estimativa da ACO. Uma das alternativas proposta na reunião foi a de que o Estado faça convênio com outros hospitais para a realização do procedimento.

“Esperamos que sejam feitos encaminhamentos necessários para regularização tanto do fornecimento das bolsas como a realização das cirurgias de reversão o quanto antes, pois muitos pacientes já não conseguem mais fazer a reversão por causa da demora no atendimento”, destacou Saretta.

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Neodi Saretta
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