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07/03/2018 - 11h53min

Para Dresch, caso BRF tem como foco prejudicar a economia do Brasil

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"As irregularidades precisam ser apuradas e os responsáveis punidos, mas nenhum país do mundo promove a destruição da sua economia, das empresas e do emprego. A ação espetaculosa da polícia federal beneficia exclusivamente os Estados Unidos", afirmou o deputado estadual Dirceu Dresch (PT) ao criticar na tribuna do Legislativo a nova  ação da operação Carne Fraca da Polícia Federal, que teve como alvo a empresa BRF, dona das marcas Sadia e Perdigão. Ele afirmou  estar preocupado com as consequências para a cadeia produtiva da carne catarinense, em especial, a agricultura familiar.

Para o deputado,  a ação é reflexo do processo que culminou no impeachment da presidenta Dilma Rousseff e que teve a articulação dos Estados Unidos, visando enfraquecer a economia do Brasil.  "É o  golpe a serviço do capital internacional. O Brasil se destaca no mercado mundial de carnes como maior exportador mundial. Tínhamos a Petrobras com tecnologia única no mundo, que possibilitou a descoberta e exploração do pré-sal, e construtoras de grande envergadura  executando grandes obras em outros países. Isso incomodava muita gente. O juiz Sergio Moro foi aos Estados Unidos, aprendeu estratégias para operar por meio do Judiciário e com apoio da mídia a aniquilar esses setores que estavam fazendo o Brasil brilhar no mundo.  Uma estratégia que permeia o judiciário, o sistema financeiro e político e que está permitindo a  destruição de empresas, de empregos e da economia do país".

Ele citou o caso do Poder Judiciário da Alemanha, na apuração de crimes cometidos pelas gigantes multinacionais: Siemens e Volkswagen. "Alguém viu a Justiça da Alemanha perseguir e destruir a Volkswagen pela fraude na emissão de gases de  seus veículos? Ou promover a difamação da Siemens pelos casos de corrupção em licitações? Não, a justiça daquele país puniu os executivos responsáveis, sem estardalhaço irresponsável. No Brasil, a Polícia Federal e a mídia condenam antes dos fatos serem devidamente apurados e julgados".

Complexo de vira-lata
Desch criticou os que defendem a submissão do Brasil perante as outras nações. “É complexo de vira-lata: se eu não posso ser grande, chego junto de um grande e penso que sou grande. É triste  ver esse pensamento predominar dentro de setores da sociedade. Temos hoje um presidente do Brasil  que é um boneco na mão do capital internacional.  É rechaçado pelo povo com menos de 4% de aprovação, mas é o presidente dos sonhos dos Estados Unidos,  deste grupo que quer sugar da América Latina o sangue, o suor e as riquezas que temos aqui.”

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