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Padre Pedro destaca ações do Plano Mais Brasil no combate às desigualdades sociais no país
As contradições e desigualdades da sociedade brasileira pautaram o pronunciamento do deputado Padre Pedro Baldissera nesta terça-feira (13), no plenário da Assembleia Legislativa de Santa Catarina. Segundo ele, o Brasil deu passos importantes no combate à pobreza e para a inclusão social, mas ainda tem um longo caminho até superar por completo a situação de extrema miséria em que ainda vivem milhões de brasileiros.
De acordo com o parlamentar, o país se destaca como a sexta economia do mundo, mas ocupa o 84° lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), classificações que revelam como a concentração de riqueza é um problema latente: 65% da renda nacional está nas mãos de apenas 3% da população. “O país é o principal exportador de carne da América Latina e tem a segunda maior frota de helicópteros, no entanto, temos 16 milhões de habitantes que vivem na miséria”, acrescentou.
Na avaliação dele, a situação poderia ser pior se não fossem os inúmeros programas que vêm sendo desenvolvidos pelo Governo Federal nos últimos dez anos. Padre Pedro citou o Plano Mais Brasil, aprovado recentemente pelo Congresso Nacional, que vai destinar R$ 5,5 trilhões para políticas sociais, de infraestrutura, produtivas e ambientais nos próximos quatro anos. “A partir de diferentes ações que serão implementadas, será possível que uma parcela da sociedade possa sair da situação de pobreza e miséria”, afirmou.
O parlamentar defende que, por meio destas medidas, é preciso assegurar às pessoas melhorias que conduzam à dignidade humana e qualidade de vida. “Estes investimentos serão feitos em diferentes setores e temos certeza de que quem ganha é o conjunto da sociedade. Esperamos que com estas políticas possamos ter uma melhor condição de vida para todos”, completou.
Desigualdade no campo
Padre Pedro também falou das contradições que se acentuam no setor rural brasileiro, fortalecidas pela concentração de terra e pelos latifúndios improdutivos. “O Brasil possui a maior área fundiária na América Latina, no entanto nunca se fez uma reforma agrária. Aconteceram algumas mudanças, mas foi devido à organização, à mobilização e à pressão dos próprios trabalhadores sem terra”, disse.
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